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Economia

- Publicada em 21 de Junho de 2018 às 01:00

Confiança do industrial tem a maior queda desde 2010

Empresários estão mais otimistas pelas condições da própria empresa

Empresários estão mais otimistas pelas condições da própria empresa


/LIONEL BONAVENTURE/AFP/JC
A confiança do empresário foi fortemente abalada pela paralisação dos caminhoneiros no final de maio e as medidas adotadas pelo governo, como o tabelamento do frete. A constatação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que divulgou ontem o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). Em junho, o indicador recuou 5,9 pontos em relação a maio, atingindo 49,6 pontos. É a maior queda registrada desde 2010.

A confiança do empresário foi fortemente abalada pela paralisação dos caminhoneiros no final de maio e as medidas adotadas pelo governo, como o tabelamento do frete. A constatação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que divulgou ontem o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). Em junho, o indicador recuou 5,9 pontos em relação a maio, atingindo 49,6 pontos. É a maior queda registrada desde 2010.

O índice de junho ficou abaixo da linha dos 50 pontos do levantamento, o que mostra falta de confiança. Desde janeiro de 2017, o índice vinha acima dos 50 pontos, indicando otimismo do empresariado. "A perda de confiança deve-se à forte piora do sentimento dos empresários com relação à situação atual da economia e de suas expectativas para os próximos seis meses", destaca a pesquisa.

O indicador de condições atuais da economia e da empresa caiu de 50,1 pontos para 42,4 pontos entre maio e junho. Mas o indicador de expectativa para os próximos meses permanece favorável, acima de 50 pontos. No entanto, o otimismo se dá mais pelas condições da própria empresa (56,6 pontos), e não pelo desempenho da economia do País no curto prazo (46,6 pontos).

A perda de confiança foi registrada em junho em todos os portes de empresa, regiões do País e segmentos industriais. As grandes e médias empresas tiveram queda mais intensa no Icei (de 6,2 pontos) do que as pequenas. Somente os empresários de grandes indústrias se mantêm otimistas, com 50,7 pontos no mês, enquanto o índice das médias ficou em 48,9 pontos e o das pequenas, em 47,9 pontos.

Por região, a confiança do empresário caiu no País inteiro. No Sul e Sudeste, a desconfiança é maior, com quedas que levaram o Icei para valores abaixo dos 50 pontos. Nas demais, apesar da queda, o índice manteve-se em 50 pontos ou mais.

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