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Economia

- Publicada em 20 de Junho de 2018 às 13:25

BRF dará férias coletivas a funcionários de quatro unidades, duas no RS

Dez dias de férias serão concedidos a 1 mil funcionários da planta de Lajeado

Dez dias de férias serão concedidos a 1 mil funcionários da planta de Lajeado


GoogleMaps/Reprodução/JC
Agência Estado
A companhia de alimentos BRF informou que concederá férias coletivas em quatro unidades da empresa localizadas no Sul, duas delas no Rio Grande do Sul e duas em Santa Catarina. Ao todo, 5,6 mil funcionários terão as atividades suspensas nas linhas de produção de frango, sendo 2,5 mil nas unidades gaúchas que ficam em Lajeado e Serafina Corrêa.
A companhia de alimentos BRF informou que concederá férias coletivas em quatro unidades da empresa localizadas no Sul, duas delas no Rio Grande do Sul e duas em Santa Catarina. Ao todo, 5,6 mil funcionários terão as atividades suspensas nas linhas de produção de frango, sendo 2,5 mil nas unidades gaúchas que ficam em Lajeado e Serafina Corrêa.
Dez dias de férias serão concedidos a 1 mil funcionários da planta de Lajeado e o mesmo período para 1,5 mil integrantes da linha de frangos da unidade de Serafina Correa. Em Chapecó (SC), serão concedidos 30 dias de férias a cerca de 1,4 mil empregados, e em Concórdia serão 12 dias de férias a 1,7 mil funcionários.
Segundo a BRF, "a decisão leva em conta a necessidade de ajustes para atender a demanda atual, agravada pela recente greve dos caminhoneiros", que parou o tráfego de cargas por mais de 10 dias no fim de maio. As unidades vêm sendo notificadas das férias desde a segunda-feira (18). Apesar das suspensões nos abates, a BRF ressaltou que "nenhuma das plantas estará completamente paralisada".
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Carnes e Derivados de Chapecó (Sindicarnes), Jenir de Paula, disse que as férias da unidade da BRF no município têm previsão de início em 30 de julho e término em 28 de agosto. A média de abates da linha de frangos é de 220 mil unidades por dia. "Durante a greve dos caminhoneiros, a produção de frangos foi suspensa por dois dias e a de perus por cinco. Neste período, cerca de 550 mil frangos deixaram de ser abatidos e outros 150 mil perus também", lembra Jenir de Paula.
No entanto, o presidente do sindicato afirma que a demanda para a unidade chapecoense já vinha sendo prejudicada por problemas relacionados à exportação, tendo como estopim o embargo imposto pela União Europeia à compra de frangos da BRF neste ano. "Estávamos trabalhando em regime normal, mas o entrave nos embarques encalhou um pouco da produção", comenta.
Ainda em Santa Catarina, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Indústria de Alimentação de Concórdia e Região (Sintrial), Jair Baller, diz que as férias da unidade estão previstas para começar no dia 2 de julho, com retorno esperado para o dia 16. Após esse período, a expectativa é retomar o abate de 280 mil aves por dia.
"A greve dos caminhoneiros afetou o alojamento de pintinhos e o peso dos frangos. Agora a planta não consegue compor a média diária de abates, o que originou a suspensão dos funcionários", explica o executivo. A paralisação dos caminhões impediu o transporte de ração até as granjas e prejudicou a alimentação dos animais. A planta da BRF em Concórdia teve as atividades suspensas por cinco dias durante a greve e, segundo o presidente do Sintrial, houve redução nos abates de pelo menos 10 mil frangos.
Quanto aos efeitos do embargo europeu, Baller vai na mesma linha do dirigente do sindicato de Chapecó e acredita que também houve reflexo negativo na planta de Concórdia. "Um aumento no quadro de funcionários estava programado para maio e foi suspenso. Pelo menos 600 novos empregados seriam contratados e não foram por causa da medida imposta pela União Europeia", afirma.
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