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Economia

- Publicada em 20 de Junho de 2018 às 01:00

Seminário debate desafios para qualificar infraestrutura de transportes no Rio Grande do Sul

Os desafios para superar as dificuldades e qualificar a infraestrutura de transportes do Rio Grande do Sul foram tema da sexta edição do seminário Futuro RS, promovido ontem no auditório do Centro Administrativo do Estado, em Porto Alegre. O evento, organizado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), deve elaborar uma agenda propositiva com alternativas para o Estado alcançar o desenvolvimento.
Os desafios para superar as dificuldades e qualificar a infraestrutura de transportes do Rio Grande do Sul foram tema da sexta edição do seminário Futuro RS, promovido ontem no auditório do Centro Administrativo do Estado, em Porto Alegre. O evento, organizado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), deve elaborar uma agenda propositiva com alternativas para o Estado alcançar o desenvolvimento.
A abertura ficou a cargo da secretária adjunta da SPGG, Melissa Custódio, que salientou a relevância do planejamento e da disciplina para alcançar resultados. "Em 2015, iniciamos o acordo de resultados, que é uma ferramenta de governança e gestão que alcançou todos os órgãos da administração direta e indireta. Ela contribui muito para a área de transportes, estipulando metas e entregas. O conceito que temos é de pensar e fazer diferente. Só assim teremos os resultados e as entregas que a população espera do poder público", afirmou.
Um exemplo prático são as obras de duplicação da ERS-118, que interliga a BR-116, em Sapucaia do Sul, até o encontro com a freeway (BR-290), em Gravataí. A rodovia foi citada durante o evento, na fala do secretário dos Transportes, Humberto Canuso, como projeto prioritário da gestão. "Elencamos a ERS-118 como prioridade. A partir disso, planejamos todas as etapas, buscamos as verbas necessárias, destravamos as burocracias e estamos avançando em uma obra esperada por muito tempo pelos gaúchos. Fora isso, trabalhamos em outras frentes, com o Plano Estadual de Logística e Transporte do RS", completou.
O engenheiro Vicente de Britto Pereira, vencedor do prêmio Jabuti 2015 com o livro Transportes: história, crises e caminhos, abriu as apresentações contextualizando o desenvolvimento dos diversos modais no País. Pereira salientou que, historicamente, o setor tem baixa prioridade nos governos. "É preciso repensar as políticas públicas do setor. Atualmente, os investimentos em transportes no Brasil giram em torno de 0,36% do PIB. Em outros países, com economias parecidas com a nossa - como Rússia, Índia, Colômbia e Chile -, essa realidade é bem diferente, chegando a alcançar até 4%."
Para Carlos Alvares Campos Neto, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a falta de investimentos em outros modais - como ferroviário e hidroviário - e na manutenção das rodovias é um dos entraves para o desenvolvimento. "Em 2015, o setor privado investiu o dobro que o poder público nas rodovias federais. Isso demonstra que há um potencial para ser explorado em parcerias nessa área."
 
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