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Conjuntura

- Publicada em 20 de Junho de 2018 às 01:00

Monitor do PIB da FGV tem aumento de 0,1% em abril

Após 48 meses consecutivos de retração no desempenho, setor da construção civil avançou 5,3%

Após 48 meses consecutivos de retração no desempenho, setor da construção civil avançou 5,3%


/BAY ISMOYO/AFP/JC
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1% em abril ante março, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB. Na comparação com abril do ano passado, a atividade econômica teve expansão de 2,9% no mesmo mês deste ano. No trimestre encerrado em abril, o PIB recuou 0,4% em relação ao trimestre anterior (encerrado em janeiro). Em 12 meses, o PIB acumula crescimento de 1,6%.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1% em abril ante março, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB. Na comparação com abril do ano passado, a atividade econômica teve expansão de 2,9% no mesmo mês deste ano. No trimestre encerrado em abril, o PIB recuou 0,4% em relação ao trimestre anterior (encerrado em janeiro). Em 12 meses, o PIB acumula crescimento de 1,6%.
"No mês de abril, a economia retomou sua trajetória com crescimento acentuado de 2,9%, em comparação a abril de 2017, que se espalhou por quase toda a atividade econômica. Esse resultado, entretanto, foi fortemente influenciado pelos três dias úteis a mais no mês de abril do corrente ano, em comparação a abril de 2017. O resultado na margem, a despeito de descontar os dias úteis a mais, aponta crescimento de 0,1%, da atividade econômica, revelando certa estagnação", avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.
O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a alta no PIB em abril foi impulsionada por indústria da transformação (10,8%), comércio (7,2%), transporte (7,1%) e impostos (6,5%). A construção cresceu 5,3%, após 48 meses consecutivos de retração nesse tipo de comparação. As únicas atividades com perdas foram a agropecuária (-3,5%) e os serviços de informação (-2,7%).
Pela ótica da demanda, o consumo das famílias teve crescimento de 3,4% em abril ante mesmo mês de 2017, enquanto o consumo do governo subiu 0,9%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou expansão de 11,2%. As exportações aumentaram 8,5% no período, já as importações tiveram elevação de 16,1%.
Em termos monetários, o PIB totalizou cerca de R$ 2,287 trilhões em valores correntes de janeiro a abril deste ano.

Sem reformas, próximos governos serão gestores de folha, diz ministro do Planejamento

Sem reformas da Previdência e administrativa, o próximo governo vai se limitar a ser gestor de folha de pagamento, afirmou ontem o ministro do Planejamento, Esteves Colnago. "O próximo governo vai fazer a reforma da Previdência, a reforma administrativa. Independentemente de quem seja, vai adotar essas medidas. Há um crescimento nos déficits que leva a um enrijecimento absurdo das contas públicas", disse Colnago. "Os próximos governos, o que vão poder fazer? Serão gestores de folha de pagamento, como são muitas prefeituras hoje".
O ministro disse ainda que o governo não só não tem mais condições de ser indutor do crescimento como está, de certa forma, dificultando a expansão do PIB (Produto Interno Bruto). "As despesas de pessoal se mantêm constantes. A despesa de benefícios com a Previdência cresce muito. Então todo ajuste está sendo feito na despesa primária (gasto do governo sem pagamento de juros). Está se deixando para o próximo governo uma camisa de força absurda. Precisa ser revisto", declarou o ministro.