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Economia

- Publicada em 19 de Junho de 2018 às 17:05

Petróleo fecha em baixa com tensão comercial entre EUA e China e reunião da Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta terça-feira, à medida que as tensões comerciais e a expectativa de crescimento da produção ameaçaram perturbar o equilíbrio global de oferta e demanda da commodity.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta terça-feira, à medida que as tensões comerciais e a expectativa de crescimento da produção ameaçaram perturbar o equilíbrio global de oferta e demanda da commodity.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em agosto fechou em queda de 1,20%, a US$ 64,90 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para o mesmo mês recuou 0,35%, a US$ 75,08.
Os mercados globais registraram queda nesta terça-feira depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que pretende impor tarifas de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, uma escalada acentuada de uma recente disputa comercial entre os dois países. Na semana passada, a China afirmou que planeja colocar impostos sobre o petróleo americano, entre outras importações, em resposta a tarifas anteriores impostas por Washington.
Traders apostaram que a crescente disputa poderia ameaçar o crescimento, a demanda global por petróleo e um mercado crucial para o óleo americano. "Estamos vendo um ressurgimento de preocupações com o comércio global", disse o vice-presidente de pesquisa da Tradition Energy, Gene McGillian. "A produção que estamos vendo nos EUA teria problemas para chegar ao mercado global."
Nas últimas sessões, os preços do petróleo dispararam, enquanto investidores se preparam para uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados nesta sexta-feira em Viena, na qual se espera que o cartel chancele o aumento na produção.
As expectativas variam entre uma elevação de 300 mil barris por dia de produção a mais - o que alguns traders consideram favorável aos preços - até 1,5 milhão de barris por dia a mais. De acordo com McGillian, uma preocupação dos traders era que a oferta global da Opep e de outras empresas poderia crescer à medida que as tensões comerciais começassem a inibir a demanda.
"Pode haver discussões mais intensas, mas acho que, no final, os países chegarão a uma decisão consensual para um pequeno aumento de produção no curto prazo", disse o analista de commodities do UBS Wealth Management, Giovanni Staunovo.
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