Oi pretende aumentar em 40% número de franquias

Focada em reforçar a sua presença no Rio Grande do Sul, a Oi pretende aumentar a sua capilaridade ao ampliar em 40% seu número de franqueados. O Estado é considerado ponto estratégico da companhia e conta com 67 lojas, dos mais de 120 estabelecimentos da modalidade na Região Sul.

De acordo com o presidente da Oi, Eurico Teles, é estratégico que a empresa continue sua expansão localmente, por isso a operadora investiu R$ 62,2 milhões no primeiro trimestre no Estado. "Só na Oi TV, a participação aumentou 30% no último ano, crescemos muito por aqui", disse, durante a sua passagem por Porto Alegre, justificando o investimento de R$ 1 bilhão nos últimos três anos no Rio Grande do Sul. Além da TV, a companhia aumentou em 166% o número de cidades com cobertura 4G, alcançando 133 municípios com a tecnologia.

Outra estratégia para fortalecer a presença local da companhia foi a renovação do contrato da Oi com o projeto Olímpico da Sociedade de Ginástica Porto Alegre (Sogipa). Para este ano, serão mais de R$ 300 mil empenhados para o apoio de mais de 50 atletas do clube. A novidade fica por conta da inclusão do atletismo e da ginástica rítmica no patrocínio, além do apoio que dura 13 anos para o judô, iniciado com o primeiro título mundial do judoca João Derly, no Cairo. Os judocas Mayara Aguiar e Felipe Kitadai e o presidente da Sogipa, Carlos Roberto Wüppel, acompanharam a renovação do contrato.

Teles acredita que a parceria, além de seu objetivo principal de fomento esportivo, também demonstra a atenção da empresa aos atletas gaúchos e, por consequência, ao Rio Grande do Sul. Intenção que, para ele, está comprovada também por dados. No mercado de banda larga, por exemplo, a empresa tem 479 mil clientes no Estado, e conta com 27% de participação de mercado.

O principal desafio, segundo o presidente, não está na recuperação judicial por qual a empresa passa, mas na modernização das telecomunicações no País. Ele lembra que a companhia tem mais de 640 mil orelhões no Brasil, o que implicaria valores aplicados em tecnologia defasada. Mesmo com essa questão, Teles avalia positivamente a recuperação da empresa. "Vamos transformar a dívida financeira de R$ 49 bilhões em R$ 14 bilhões até 31 de julho", projeta.