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Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2018 às 21:24

Espaços públicos e bares registram pouco público para ver o Brasil em campo

Cerca de 2 mil pessoas acompanharam partida em telão na Capital

Cerca de 2 mil pessoas acompanharam partida em telão na Capital


/MARCO QUINTANA/JC
Tatiana Prunes
A estreia da seleção brasileira ontem, na Copa do Mundo 2018, contra a Suíça, foi em clima de serenidade. Apesar de os torcedores poderem escolher entre diversos locais para torcer pelo hexa, as ruas de Porto Alegre durante a partida estavam vazias e silenciosas, também em decorrência das baixas temperaturas, que não ultrapassaram os 15 graus.
A estreia da seleção brasileira ontem, na Copa do Mundo 2018, contra a Suíça, foi em clima de serenidade. Apesar de os torcedores poderem escolher entre diversos locais para torcer pelo hexa, as ruas de Porto Alegre durante a partida estavam vazias e silenciosas, também em decorrência das baixas temperaturas, que não ultrapassaram os 15 graus.
No espaço montado com um telão na avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio), próximo à orla do Guaíba - uma espécie de fan fest que funcionará nos dias de jogos do Brasil -, pouco mais de 2 mil pessoas acompanhavam o jogo. Embora o time do Brasil tenha vivido um vexame quando levou 7 gols da Alemanha em casa, na Copa de 2014, a derrota da seleção alemã para o México ontem deu uma injeção de ânimo ao torcedor Eduardo Batista, 27 anos. "O time é bom e está com um nível técnico superior às demais seleções, então acredito que o Brasil vai brigar pela Copa, ainda mais com a Alemanha já tendo perdido na primeira rodada", afirmou Batista.
Entre os mais entusiasmados estava a texana Anne Holmaen, 22 anos, que, em visita a uma amiga gaúcha, aproveitou para apoiar os brasileiros. "A seleção verde-amarelo é a melhor, e tenho esperança que leve a taça", disse Anne, que vibrava junto do amigo Mateus Perez, 25 anos.
Mas nem só de emoção o campeonato é feito. O vendedor ambulante Matheus de Oliveira Fogaça, 23 anos, está frustrado com os negócios deste ano. Entre chapéus, bandeiras e camisetas, o comerciante já não tem por que comemorar. "Na Copa de 2014, vendi 90% mais que neste ano. O povo não está confiante, deve ser por causa do 7 x 1 contra a Alemanha", queixou-se.
A Cidade Baixa, tradicional espaço boêmio, nem de longe lembrava as Copas vividas anteriormente. Poucos estabelecimentos estavam abertos na tarde de ontem. O Kioske Brasil, com capacidade para 400 pessoas, recebeu cerca de 300 clientes, o que deixou o gerente Robson Santos, 46 anos, satisfeito com o movimento. "É verdade que na Copa de 2014 atendemos a um número bem maior de clientes, que vinham mais animados, mais fantasiados e vestindo a camiseta", relatou Santos. "E, em dias de Grenal, por exemplo, o fluxo é bem mais intenso", completou.
Com o empate em 1 x 1, um grupo de cinco amigos, que durante o jogo vibrou com as boas jogadas, foi tomado pelo abatimento. "O jogo foi ruim, fraco, tínhamos fé, mas nos decepcionamos", desabafou Ricardo Gomes, 24 anos.
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