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Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2018 às 21:51

Falta de entusiasmo pela seleção faz o comércio controlar estoques para a Copa

Vendidas por preço abaixo do normal, camisas tiveram pouca procura na semana passada

Vendidas por preço abaixo do normal, camisas tiveram pouca procura na semana passada


/LUIZA PRADO/JC
Carolina Hickmann
O empate da seleção brasileira contra a Suíça em 1 x 1 ontem deve dificultar as vendas de artigos relacionados à Copa do Mundo durante esta semana. Comerciantes do comércio popular da Capital, sentindo a falta de clima com o Mundial, optaram por não acumular estoques, uma vez que a procura já era bastante inferior a outros eventos ainda na semana passada. Parte do varejo, inclusive, vendia materiais que estavam parados há duas copas.
O empate da seleção brasileira contra a Suíça em 1 x 1 ontem deve dificultar as vendas de artigos relacionados à Copa do Mundo durante esta semana. Comerciantes do comércio popular da Capital, sentindo a falta de clima com o Mundial, optaram por não acumular estoques, uma vez que a procura já era bastante inferior a outros eventos ainda na semana passada. Parte do varejo, inclusive, vendia materiais que estavam parados há duas copas.
Essa é a realidade da loja de vestuário Vitra, na rua Voluntários da Pátria. O gerente do estabelecimento, José Miguel Freitas, em conjunto com sua equipe, transformou a decoração da loja com a temática de Copa do Mundo. Mesmo assim, ele não consegue acabar com o estoque de cerca de 200 camisetas de manga curta provenientes da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, ao valor de R$ 3,99. "Tudo bem, está frio, mas nem com esse preço", diz.
Os ambulantes do Centro - que, em outros anos, pintavam suas bancas de verde e amarelo com camisetas, cornetas e outros itens - permaneciam com produtos variados que, nem de longe, lembravam a competição. No início da semana passada, apenas uma banca, pertencente a Eriseu Pereira Junior, continha produtos relacionados à seleção brasileira. Cada camiseta, na mão de Pereira, saía por R$ 35,00. "Mesmo com o preço baixo que estou praticando, o pessoal passa, olha e diz que volta depois. Não leva", relatou o ambulante, que optou por adquirir todas as peças do camisa 10 da seleção, Neymar.
Assim como na banca de Pereira, no Pop Center, a camiseta mais procurada era a do craque. Por outro lado, por lá, a demanda estava um pouco mais aquecida na terça-feira, quando cada comerciante vendia, em média, cinco camisetas. O panorama modificou-se com os primeiros jogos da Copa. Na quinta-feira, somente a loja de número 501, a JP Modas, vendeu 40 camisetas. Segundo Rafael Machado, responsável pelo estabelecimento, o aumento na procura fez com que ele comercializasse mais de 200 camisetas no acumulado da semana, com preço máximo de R$ 60,00. Com o resultado do Brasil ontem, no entanto, o ritmo deve diminuir.
O torcedor, mesmo assim, tenta confiar no hexacampeonato da seleção brasileira. Aline Fernandes e seu filho Gustavo buscavam, na Lojas Linna, artigos para decorar a casa durante o jogo. Pela falta de balões comemorativos, que haviam se esgotado pouco antes de sua chegada à loja, os dois compraram apenas uma corneta de R$ 21,90. Apesar de apostar em quatro gols do Brasil na final, Gustavo já previa um segundo uso para o objeto, em caso de falha da seleção brasileira. "Qualquer coisa, uso para torcer pelo Grêmio", disse.
O supervisor da Linna, Leonardo Brum, comenta que, neste ano, a loja resolveu apostar e encomendou 10% a mais de mercadoria do que na Copa do Brasil, o que "tem dado certo". Os itens mais procurados, por outro lado, são de baixo tíquete médio, como os varais de bandeiras, que têm preço inicial em R$ 9,90 por cinco metros.
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