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Economia

- Publicada em 14 de Junho de 2018 às 22:06

Analistas estimam piora na previsão de déficit

Valor continua abaixo da meta fiscal negativa para 2018, de R$ 159 bi

Valor continua abaixo da meta fiscal negativa para 2018, de R$ 159 bi


MARCELLO CASAL JR/MARCELLO CASAL JR./ABR/JC
Depois da greve dos caminhoneiros e da criação de um programa de subsídio para o diesel, analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Fazenda pioraram a previsão para o déficit primário de 2018 e para a maioria dos indicadores. De acordo com o boletim Prisma Fiscal de junho, divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a mediana das previsões para este ano passou de um rombo de R$ 138,543 bilhões, previsto em maio, para um déficit de R$ 151,192 bilhões.
Depois da greve dos caminhoneiros e da criação de um programa de subsídio para o diesel, analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Fazenda pioraram a previsão para o déficit primário de 2018 e para a maioria dos indicadores. De acordo com o boletim Prisma Fiscal de junho, divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a mediana das previsões para este ano passou de um rombo de R$ 138,543 bilhões, previsto em maio, para um déficit de R$ 151,192 bilhões.
A piora prevista pelos economistas, que soma R$ 12,649 bilhões, ficou acima até mesmo do impacto previsto para o programa de subsídios, de R$ 9,5 bilhões. O valor, no entanto, está abaixo da meta de 2018, que permite um déficit de R$ 159 bilhões. Para 2019, os analistas projetaram um resultado negativo de R$ 117,875 bilhões, também pior do que a previsão anterior de R$ 105,929 bilhões. A meta de 2019 permite um déficit de R$ 139 bilhões.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, se reuniu com economistas do setor privado para discutir o Prisma, quando foi apresentada a estimativa da pasta de que o impacto da greve na economia foi de R$ 15 bilhões, ou 0,2% do PIB.
O Prisma deste mês também revisou para baixo as previsões do mercado para a arrecadação das receitas federais em 2018, com a estimativa retornando de R$ 1,453 trilhão para R$ 1,445 trilhão. Para 2019, a projeção para a arrecadação também caiu de R$ 1,576 trilhão para R$ 1,552 trilhão.
A estimativa para a receita líquida do Governo Central neste ano passou de R$ 1,219 trilhão para R$ 1,217 trilhão, enquanto para o próximo ano passou de R$ 1,317 trilhão para R$ 1,303 trilhão. Pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do Governo Central passou de R$ 1,359 trilhão para R$ 1,367 trilhão. Para 2019, a estimativa passou de R$ 1,417 trilhão para R$ 1,420 trilhão.
A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a dívida bruta do Governo Geral ao fim de 2018 passou de 75,00% do PIB para 75,80%. Para 2019, a estimativa, que estava em 76,80% do PIB, caiu para 77,80% no relatório desta quinta-feira. O Prisma também trouxe as projeções fiscais para este e os próximos dois meses piores do que no mês anterior. Para junho, a previsão de déficit passou de R$ 14,768 bilhões para R$ 15,429 bilhões.
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