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Economia

- Publicada em 13 de Junho de 2018 às 18:23

Ibovespa cai 0,87% com atenções focadas no Fed e no dólar

Agência Estado
O Índice Bovespa não ficou imune à forte reação dos mercados americanos depois que o Federal Reserve elevou as taxas de juros dos Estados Unidos e acenou com mais dois apertos monetários este ano. O principal índice acionário da B3 já vinha operando em terreno negativo desde cedo, mas ampliou o ritmo após a decisão do Fed e chegou a cair 2,36%, em linha com a queda das bolsas de Nova York e a alta dos juros dos títulos do Tesouro americano. No fechamento, o indicador se afastou das mínimas do dia e ficou em 72.122,13 pontos, com queda de 0,87%.
O Índice Bovespa não ficou imune à forte reação dos mercados americanos depois que o Federal Reserve elevou as taxas de juros dos Estados Unidos e acenou com mais dois apertos monetários este ano. O principal índice acionário da B3 já vinha operando em terreno negativo desde cedo, mas ampliou o ritmo após a decisão do Fed e chegou a cair 2,36%, em linha com a queda das bolsas de Nova York e a alta dos juros dos títulos do Tesouro americano. No fechamento, o indicador se afastou das mínimas do dia e ficou em 72.122,13 pontos, com queda de 0,87%.
Internamente, causou especial desconforto a resistência do dólar no patamar dos R$ 3,71, mesmo após o Banco Central ter promovido três leilões extraordinários de contratos de swap cambial, num total de US$ 4,5 bilhões. O último leilão ocorreu justamente após o repique da moeda diante da decisão do Fed. Entre os analistas, o clima é de incerteza sobre os próximos passos do BC na busca por conter uma nova escalada da moeda ante o real.
"O dia foi bastante tumultuado e a semana pode trazer mais agitação, uma vez que temos ainda as reuniões de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco do Japão. No Brasil, o que se vê é o Banco Central gastando munição e o mercado de câmbio ainda muito volátil", disse Alvaro Bandeira, economista-chefe da Modalmais.
O Fed elevou a taxa básica em 0,25 ponto porcentual, para a faixa de 1,75% a 2,0%, e sinalizou que chegará até o final do ano com mais duas altas, totalizando quatro. Sete dos quinze dirigentes da instituição veem os juros na faixa de 2,25% a 2,50% no final do ano. Para 2019, há divisão entre duas e três elevações. O Fed também retirou de seu comunicado de política monetária da reunião de junho o trecho em que citava que os juros ficarão abaixo dos níveis esperados para o longo prazo, que constava no comunicado anterior, de maio.
"As perspectivas para os indicadores da economia americana mudaram e considero que a reação dos mercados poderia ter sido até mais negativas", disse Rafael Bevilacqua, estrategista da Levante Ideias de Investimento. "É um cenário ruim para emergentes, que pode levar os investidores a fazer novos ajustes", disse.
A queda de hoje atingiu as principais blue chips do mercado brasileiro, com destaque para Petrobras ON (-1,37%) e PN (-1,88%), além de Banco do Brasil ON (-1,82%). Na contramão estiveram as ações da Eletrobras, que subiram 5,11% (PNB) e 3,33% (ON), embaladas pela expectativa de que a venda das distribuidoras da estatal ocorra em breve. A alta de Eletrobras contagiou outros papéis de "elétricas", como Cemig PN (+1,21%) e Copel PNB (+3,67%).
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