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Economia

- Publicada em 13 de Junho de 2018 às 01:00

Cotação do dólar chega a R$ 3,71 e bolsa sobe 0,62%

O Banco Central (BC) injetou mais US$ 3,7 bilhões no mercado de câmbio ontem, mas a cautela com a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) falou mais alto e o dólar acabou subindo pelo segundo dia seguido, a R$ 3,7144 ( 0,17%). Em novo dia de volatilidade, a moeda chegou a cair para R$ 3,67 na mínima do dia, mas não se sustentou neste patamar em meio às preocupações aqui e no mercado externo de como se dará o processo de alta de juros na maior economia do mundo. No exterior, a divisa dos Estados Unidos subiu ante as principais moedas de países desenvolvidos e emergentes.
O Banco Central (BC) injetou mais US$ 3,7 bilhões no mercado de câmbio ontem, mas a cautela com a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) falou mais alto e o dólar acabou subindo pelo segundo dia seguido, a R$ 3,7144 ( 0,17%). Em novo dia de volatilidade, a moeda chegou a cair para R$ 3,67 na mínima do dia, mas não se sustentou neste patamar em meio às preocupações aqui e no mercado externo de como se dará o processo de alta de juros na maior economia do mundo. No exterior, a divisa dos Estados Unidos subiu ante as principais moedas de países desenvolvidos e emergentes.
O consenso dos economistas, de bancos como Goldman Sachs, Morgan Stanley, Bank of America Merrill Lynch e JPMorgan, é que os juros serão elevados amanhã nos EUA, mas a maior dúvida é se os dirigentes do Fed vão sinalizar que haverá ao todo quatro elevações este ano e como fica o ritmo de altas para 2019 e 2020. Para Luis Afonso Lima, economista-chefe da Mapfre Investimentos, mesmo que o Fed não sinalize mais altas amanhã do que as três já esperadas para 2018, um discurso mais convicto dos dirigentes sobre o processo de normalização da política monetária, por conta da forte atividade econômica e perspectiva de inflação mais alta, pode manter o dólar pressionado no exterior e aqui. Com isso, a tendência é que o real continue depreciado no curto prazo.
Nesta terça-feira, o BC inicialmente só sinalizou um leilão extra de swap, de US$ 1,5 bilhão. Com isso, o mercado ficou estressado, pois esperava mais dinheiro "novo" no câmbio e o dólar bateu máximas, chegando a R$ 3,73. Logo depois, por volta do meio-dia, o BC anunciou um segundo leilão extra, levando a moeda a bater mínimas. O BC tem ainda cerca de US$ 12 bilhões para colocar até sexta-feira (15), dentro do programa de US$ 20 bilhões de swaps adicionais prometidos por Ilan Goldfajn na semana passada, além de US$ 2,15 bilhões dos lotes de 15 mil contratos já previstos desde maio.
Depois de cinco quedas consecutivas, com as quais acumulou perda de 8%, o Índice Bovespa exibiu uma discreta melhora e terminou o pregão aos 72.754 pontos, com alta de 0,62%. O desalento dos investidores com o cenário doméstico seguiu como principal fator de fraqueza das ações, em meio à falta de perspectivas positivas para os cenários econômico e eleitoral. Os negócios somaram R$ 9,6 bilhões, novamente abaixo da média dos últimos dias.
A alta do dia foi garantida em boa parte pelo bom desempenho das ações da Vale, que terminaram o dia com ganho de 1,67%. Por outro lado, Petrobras ON caiu 0,82%. As ações do setor financeiro também operaram em queda, à exceção de Banco do Brasil ON, que subiu 3,85%.
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