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Economia

- Publicada em 12 de Junho de 2018 às 19:14

BS2 afina estratégia e quer potencializar crescimento com negócio de openbanking

Agência Estado
O BS2 mudou de estratégia e não quer ser mais um banco digital, mas focado em um negócio mundialmente novo e com potencial gigantesco de clientes, também conhecido como openbanking. A guinada aconteceu no ano passado durante a estruturação de sua plataforma digital, a espinha dorsal de mudanças que a instituição mineira vem implementando para criar uma nova identidade após a cisão do negócio de consignado em uma joint venture junto com o Santander, em 2015.
O BS2 mudou de estratégia e não quer ser mais um banco digital, mas focado em um negócio mundialmente novo e com potencial gigantesco de clientes, também conhecido como openbanking. A guinada aconteceu no ano passado durante a estruturação de sua plataforma digital, a espinha dorsal de mudanças que a instituição mineira vem implementando para criar uma nova identidade após a cisão do negócio de consignado em uma joint venture junto com o Santander, em 2015.
"Alteramos a concepção inicial do projeto olhando para a pessoa jurídica", contou Juliana Guimarães, diretora-executiva do banco ao Broadcast. Segundo ela, o banco percebeu que deveria explorar outras oportunidades de negócios e não competir em mercados já bastante disputados pela maioria dos bancos em seus processos de digitalização. "Não queremos ser mais um banco digital, mas uma instituição aberta para estruturação de parcerias com empresas não financeiras que busquem agregar valor a seu cliente final com a oferta de serviços financeiros", explicou Juliana.
O conceito de openbanking é novo mundialmente, tendo sido regulamentado na Europa no início deste ano. Para Juliana, o modelo oferece uma possibilidade de expansão de base de clientes sem precedente. "Temos a chance de acessar uma base de clientes muito maior, podendo trazer milhões deles para o banco por meio de uma única parceria", diz. O parceiro e o banco compartilham a rentabilidade proporcionada pelos serviços financeiros utilizados pelos clientes, acrescenta a executiva.
Ainda no segmento de pessoas jurídicas, o BS2 quer ser o banco das pequenas empresas e empreendedores que, segundo ela, têm dificuldade para acesso aos serviços bancários. Uma das ideias, de acordo com ela, é oferecer crédito e outros serviços por meio do serviço de adquirência. O negócio de meio de pagamentos do BS2 também é novo, onde o banco tem parceria com a empresa holandesa Adyen.
Piloto
A plataforma digital está sendo aberta a testes nesta semana e deve ser colocada em "mar aberto", como diz Juliana, no segundo semestre. Além de serviços a pessoas jurídicas, a plataforma abrange oferta de serviços bancários as pessoas físicas e opção de investimento não só em produtos da casa, mas também de terceiros.
"Nosso grande foco na pessoa física é atrair o público que tem interesse por educação financeira e em gerir seu patrimônio", pontua.
De acordo com a executiva do banco, para chegar no novo modelo o banco estabeleceu alguns pilares de negócios, entre os quais, além da adquirência, estão a operação de câmbio, de aquisição de direitos creditórios e precatórios, e o BS2 Empresarial, que atua junto a empresas.
O BS2 não tem agencias físicas, apenas a sede em Belo Horizonte e uma filial na capital paulista. O BS2 fechou o primeiro trimestre com R$ 3,8 bilhões em ativos totais e R$ 251 milhões em patrimônio líquido. Sua carteira de empréstimo para empresas de médio e pequeno porte soma cerca de R$ 450 milhões, enquanto a de direitos creditórios e precatórios soma aproximadamente R$ 500 milhões.
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