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Trabalho

- Publicada em 13 de Junho de 2018 às 01:00

Reforma trabalhista é referência para outros países, afirma Fiergs

Gilberto Petry destacou diálogo entre empregados e empregadores

Gilberto Petry destacou diálogo entre empregados e empregadores


/DUDU LEAL/FIERGS/DIVULGAÇÃO/JC
A Lei nº 13.467, que passou a vigorar em novembro de 2017, trouxe maior segurança jurídica às empresas e gerou mais empregos ao País, avaliaram os participantes do seminário A Evolução da Modernização Trabalhista, realizado ontem na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O presidente da Fiergs, Gilberto Petry, destacou que a modernização fortalece o diálogo entre empregadores e empregados, com a valorização do que for acordado entre as partes.
A Lei nº 13.467, que passou a vigorar em novembro de 2017, trouxe maior segurança jurídica às empresas e gerou mais empregos ao País, avaliaram os participantes do seminário A Evolução da Modernização Trabalhista, realizado ontem na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O presidente da Fiergs, Gilberto Petry, destacou que a modernização fortalece o diálogo entre empregadores e empregados, com a valorização do que for acordado entre as partes.
Petry integrou, na semana passada, a delegação liderada pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, que participou da assembleia da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça. "Trazemos da reunião anual da OIT a firme convicção de que a modernização trabalhista do Brasil deve ser vista como uma referência importante para as nações em desenvolvimento, pois, através dela, se viabilizam novas opções de crescimento econômico que estavam reprimidas num rígido contexto antiquado das relações entre as empresas e seus empregados", disse Petry.
O deputado federal Ronaldo Nogueira, ministro do Trabalho na época em que a lei foi aprovada e implantada, enfatizou que a modernização cumpriu com seus objetivos: proteção de direitos, segurança jurídica e criação de vagas para trabalhadores. "No primeiro quadrimestre de 2018, o Brasil teve os melhores resultados na geração de empregos nos últimos cinco anos, com mais de 400 mil postos de trabalho com carteira assinada", afirmou.
A desembargadora Vania Cunha Mattos, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) falou sobre o esforço para tornar mais ágeis as decisões de processos trabalhistas no TRT-4. Na semana de 21 a 25 de maio, foram homologados R$ 71,2 milhões em acordos, em mais de mil conciliações. Vania diz que cada vez percebe mais a "confluência de ideias entre trabalhadores e empresas" para equalizar essas grandes questões.
Para o especialista em políticas e indústria da CNI, Pablo Rolim, a modernização trabalhista era prioritária diante da necessidade de o Brasil gerar novas vagas. De acordo Rolim, antes da reforma, o País tinha cerca de 48 milhões de empregos formais, o que era um número preocupante, situação que começa a melhorar com a legislação atual. Entre janeiro e março de 2018, a quantidade de novos processos trabalhistas caiu 44,8%.
 

Trabalhadores da Eletrobras decidem interromper greve após decisão do TRT

Por força de uma decisão do presidente do Tribunal Regional Do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro, a greve de 72 horas dos empregados da Eletrobras foi interrompida ontem, mas deve voltar por tempo indeterminado no próximo dia 25, informou o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), Emanuel Mendes.
A greve foi iniciada na segunda-feira e tinha por objetivo protestar contra a privatização da estatal e pedir a saída do presidente Wilson Ferreira Jr, considerado o promotor da venda da empresa e cujas relações foram afetadas por declarações polêmicas do executivo.
A nova greve tem por objetivo garantir direitos adquiridos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), informou Mendes.