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Economia

- Publicada em 12 de Junho de 2018 às 18:25

Em Nova Iorque, Nasdaq renova máxima histórica enquanto mercados aguardam reunião do Fed

Agência Estado
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta terça-feira (12), majoritariamente em alta, com o índice Dow Jones terminando perto da estabilidade, à medida que os investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), a ser divulgada amanhã Ações de bancos pesaram, enquanto as techs reagiram positivamente à possibilidade de aprovação de um projeto de lei sobre a questão imigratória na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta terça-feira (12), majoritariamente em alta, com o índice Dow Jones terminando perto da estabilidade, à medida que os investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), a ser divulgada amanhã Ações de bancos pesaram, enquanto as techs reagiram positivamente à possibilidade de aprovação de um projeto de lei sobre a questão imigratória na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
O Dow Jones fechou em queda de 0,01%, aos 25.320,73 pontos; o S&P 500 subiu 0,17%, aos 2.786,85 pontos; e o Nasdaq avançou 0,57%, aos 7.703,79 pontos, e renovou máxima histórica de fechamento. O subíndice de tecnologia do S&P 500 encerrou o pregão em alta de 0,58%, aos 1.263,31 pontos.
Embora diversos agentes tenham dito que esperam que o Fed e o Banco Central Europeu (BCE) prossigam com planos bem coreografados para os mercados, investidores continuam preocupados com um possível passo em falso na política monetária, como aumentar as taxas de juros de forma agressiva demais, o que poderia causar um desastre econômico. "Os investidores não gostam de surpresas", disse o diretor da gestora Bingham, Osborn & Scarborough, David Campbell. "Estou de olho na inflação e nas taxas de juros. Surpresas com qualquer um deles podem mudar um pouco o jogo."
Ações digeriram de forma majoritariamente positiva a inflação medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que mostrou avanço de 0,2% na passagem de abril para maio, como esperado por analistas. Na comparação anual do mês passado, o CPI subiu 2,8%, enquanto analistas esperavam alta de 2,7%. Gestores de fundos consultados pelo Bank of America Merrill Lynch em junho consideraram que um erro de política do Fed ou do BCE é o segundo maior risco para os mercados, perdendo apenas para a possibilidade de uma guerra comercial.
Bancos acabaram pesando nos principais índices acionários em Nova Iorque. Entre as principais instituições americanas, a ação do Goldman Sachs caiu 0,62%, a do Citigroup recuou 0,73% e a do Morgan Stanley perdeu 0,89%. O subíndice financeiro do S&P 500 fechou em baixa de 0,33%, aos 462,33 pontos, apesar de analistas acreditarem que o Fed deve elevar os juros quatro vezes neste ano.
As techs, no entanto, foram o principal destaque do dia à medida que os investidores monitoraram a possibilidade de que um projeto imigratório seja aprovado na Câmara dos Representantes americana. A proposta defenderia jovens imigrantes conhecidos como "dreamers" da deportação e daria um caminho à cidadania para eles. Além disso, analistas do J.P.Morgan elevaram o preço-alvo das ações do Twitter para US$ 50, o que impulsionou o papel da companhia, que subiu 5,00%, para US$ 43,49. Outras companhias de tecnologia também apresentaram ganhos: a Apple teve alta de 0,55%, a Amazon avançou 0,57% e a Netflix ganhou 0,66%.
Já as ações de companhias ligadas ao setor de defesa apresentaram perdas à medida que os investidores viram como positiva a cúpula entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Além disso, o presidente americano anunciou a suspensão de exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul enquanto as negociações com Pyongyang continuarem produtivas. A Boeing caiu apenas 0,09%, mas a Lockheed Martin cedeu 1,30% e a Raytheon recuou 2,80%.
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