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Economia

- Publicada em 11 de Junho de 2018 às 17:05

Petróleo fecha sem direção única na véspera de relatório da Opep

Agência Estado
O petróleo fechou sem direção única nesta segunda-feira, 11, com investidores ajustando posições com base nas mais sutis sinalizações em relação ao futuro do acordo de cortes de produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) com alguns produtores que não integram o cartel. Na sessão de hoje, estiveram no radar aumentos de oferta na Arábia Saudita e na Rússia, mas, também, expectativas em relação à divulgação de relatórios pela própria Opep, amanhã, e pela Agência Internacional de Energia (AIE), na quarta-feira.
O petróleo fechou sem direção única nesta segunda-feira, 11, com investidores ajustando posições com base nas mais sutis sinalizações em relação ao futuro do acordo de cortes de produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) com alguns produtores que não integram o cartel. Na sessão de hoje, estiveram no radar aumentos de oferta na Arábia Saudita e na Rússia, mas, também, expectativas em relação à divulgação de relatórios pela própria Opep, amanhã, e pela Agência Internacional de Energia (AIE), na quarta-feira.
Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o barril do Brent para agosto fechou estável, a US$ 76,46. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para julho subiu 0,55%, a US$ 66,10 o barril.
Na segunda metade da sessão, ambos os contratos mantinham-se em território positivo, em meio a ajustes de posições com apostas diversas antes dos relatórios mensais de produção da Opep e da AIE. Além disso, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, é esperado em Moscou para a partida de abertura da Copa do Mundo, na quinta-feira, onde um provável encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, já é rotulado como "a reunião da Opep que realmente conta".
A Rússia é o principal entre os 10 produtores que não integram a Opep, mas subscrevem o acordo de cortes de produção que, a princípio, expira ao fim de 2018. Assim, operadores ventilam a possibilidade de Putin e MbS, como é conhecido o príncipe saudita, selarem o destino do pacto para conter a oferta e elevar os preços de petróleo antes da reunião que formalmente baterá o martelo sobre isso, marcada para 22 de junho, em Viena.
A oscilação dos preços ao longo da segunda-feira foi motivada ainda pelo anúncio por Riad de que a produção saudita da commodity aumentou em 100 mil barris em maio. Já a Interfax relatou que a oferta russa subiu em junho a 11,1 milhões de barris por dia, acima do teto combinado com a Opep, de 10,95 milhões de barris por dia.
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