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mercado financeiro

- Publicada em 07 de Junho de 2018 às 23:45

Dólar fecha em R$ 3,91

Divisa norte-americana bateu o maior valor desde 1 de março de 2016

Divisa norte-americana bateu o maior valor desde 1 de março de 2016


/KAREN BLEIER/AFP/JC
Em novo dia de nervosismo no mercado de câmbio, o Banco Central (BC) injetou mais US$ 3,2 bilhões para segurar a disparada do dólar, mas não teve sucesso. A moeda norte-americana engatou a terceira alta consecutiva e subiu mais 2%, fechando em R$ 3,9146, o maior valor desde 1 de março de 2016, quando bateu em R$ 3,94.
Em novo dia de nervosismo no mercado de câmbio, o Banco Central (BC) injetou mais US$ 3,2 bilhões para segurar a disparada do dólar, mas não teve sucesso. A moeda norte-americana engatou a terceira alta consecutiva e subiu mais 2%, fechando em R$ 3,9146, o maior valor desde 1 de março de 2016, quando bateu em R$ 3,94.
O real foi a moeda que mais caiu ante o dólar entre os emergentes nesta quinta-feira. Especialistas não veem um fato novo que justifique tamanha especulação contra o real, mas destacam que os investidores seguem nervosos com a falta de previsibilidade para as eleições, faltando menos de quatro meses para a votação nas urnas. Só em 2018, o dólar já subiu 18%.
O mercado começou nervoso desde os primeiros negócios, o que levou o BC a anunciar, logo pela manhã, um leilão extraordinário de contratos de swap, de US$ 2 bilhões, além de fazer os dois leilões regularmente previstos. Os papéis do leilão adicional foram integralmente vendidos, e a moeda norte-americana chegou até a perder um pouco de fôlego após a operação, mas a alta voltou a ganhar força em seguida, e o dólar encostou em R$ 3,97 no meio da tarde.

Bolsa tem queda de 2,98%

O pregão da bolsa brasileira teve momentos ainda mais tensos e de maior volatilidade que os vistos nos dias da greve dos caminhoneiros, levando em conta as incertezas dos cenários eleitoral, econômico e fiscal. Com um movimento expressivo de saída de recursos do mercado, o Ibovespa caiu 2,98%, aos 73.851 pontos. No auge do nervosismo, o índice chegou a tombar 6,51%, oscilando no patamar dos 71 mil pontos. O volume de negócios somou R$ 20,526 bilhões, bem acima da média dos últimos dias, e foi outra evidência do movimento de fuga do risco.
As persistentes altas do dólar e dos juros futuros alimentaram o clima de especulação. Apostas em um possível aumento da taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) continuaram a crescer, reforçando o cenário negativo para empresas com ações em bolsa.
Foi a terceira consecutiva do Ibovespa, que soma perdas de 6,04% nesse período. No acumulado do ano, o indicador tem baixa de 3,34%. Desde 26 de fevereiro, quando o índice teve sua melhor marca em 2018 (87.652 pontos), a queda acumulada é de 15,75%.
As quedas mais agressivas foram no setor financeiro, tendo B3 ON (-6,59%), Santander (-5,41%) e Banco do Brasil ON (-4,01%) entre as principais. Petrobras ON e PN perderam 1,82% e 3,49%, respectivamente. Apenas três papéis tiveram alta. Beneficiada pelas receitas em dólar, Embraer ON subiu 1,94%.
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