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Economia

- Publicada em 07 de Junho de 2018 às 23:45

Índice de desempenho industrial cresce 3,6%

O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), nesta quinta-feira, cresceu - com ajuste sazonal - 3,6% em abril ante março, quando havia registrado queda de 2,5%. Todos os indicadores aumentaram, mas a maior contribuição para a atividade veio das compras industriais, que saltaram 12,9%.
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), nesta quinta-feira, cresceu - com ajuste sazonal - 3,6% em abril ante março, quando havia registrado queda de 2,5%. Todos os indicadores aumentaram, mas a maior contribuição para a atividade veio das compras industriais, que saltaram 12,9%.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI), o faturamento real e as horas trabalhadas na produção subiram 0,8 p.p. (para 81,6%), 0,7% e 0,5%, respectivamente. O emprego aumentou 0,3% e a massa salarial real, 1,6%. Parte da influência no resultado, porém, se deve ao fato de, este ano, o feriado de Sexta-Feira Santa ter caído em março, influenciando a atividade nos dois meses.
No acumulado do quadrimestre, o IDI-RS fechou em alta de 3,7%, em comparação com mesmo período de 2017, desempenho compartilhado por cinco de seus seis componentes: compras industriais (9,8%), faturamento real (7,8%), capacidade instalada utilizada (2,1 p.p.), horas trabalhadas na produção (1%) e emprego (0,7%). Apenas a massa salarial real caiu: -2,3%.
A elevação da atividade industrial gaúcha nos quatro primeiros meses, porém, não é generalizada, ocorrendo em somente oito dos 17 setores pesquisados. Veículos automotores (20,5%), tabaco (8%) e produtos de metal (6,3%) forneceram as principais contribuições positivas. Os recuos mais importantes foram em químicos e derivados de petróleo (-1,8%) e em máquinas e equipamentos (-1,1%).
Segundo a pesquisa da Fiergs, os resultados mostram que a recuperação da atividade do setor em abril manteve a característica de volatilidade, isto é, dados positivos alternando com negativos, assim como a tendência de crescimento lento e gradual.
Na relação com o mesmo mês do ano anterior, o índice de atividade aumentou 7% em abril, a 10ª taxa positiva seguida e a mais alta desde setembro de 2013 (8,2%). Parte disso se explica pelo fato de abril de 2018 ter três dias úteis a mais que o mesmo mês do ano passado.
Segundo a Fiergs, a greve dos caminhoneiros, que travou a atividade industrial no final do mês passado, será refletida nos resultados dos indicadores do segmento de maio, que serão divulgados no início de julho. Os impactos da paralisação dos caminhoneiros em todo o País devem ir além daqueles diretos na produção, antecipa a entidade. Diante disso, a confiança e a expectativa dos empresários do setor industrial para os próximos meses podem ser abaladas.
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