Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 07 de Junho de 2018 às 11:38

Presidente da Petrobras defende ações de Parente em comunicado a funcionários

Monteiro defendeu a política de preços como quesito para estatal manter seu papel

Monteiro defendeu a política de preços como quesito para estatal manter seu papel


ANDRE RIBEIRO/DIVULGAÇÃO/JC
Em sua primeira comunicação oficial aos empregados da Petrobras, o novo presidente da estatal, Ivan Monteiro, disse que o alinhamento de preços com o mercado internacional é essencial para que a companhia cumpra seu papel de gerar riqueza e desenvolvimento. Monteiro foi nomeado pelo conselho de administração da Petrobras na segunda-feira (4), em substituição a Pedro Parente, que pediu demissão na sexta (1) pressionado por mudanças na política de preços dos combustíveis implementada em sua gestão.
Em sua primeira comunicação oficial aos empregados da Petrobras, o novo presidente da estatal, Ivan Monteiro, disse que o alinhamento de preços com o mercado internacional é essencial para que a companhia cumpra seu papel de gerar riqueza e desenvolvimento. Monteiro foi nomeado pelo conselho de administração da Petrobras na segunda-feira (4), em substituição a Pedro Parente, que pediu demissão na sexta (1) pressionado por mudanças na política de preços dos combustíveis implementada em sua gestão.
"A capacidade de estabelecer nossos preços como um reflexo das variações do preço do petróleo, sem perdas para a companhia, e competir de igual para igual neste mercado são condições essenciais para que a Petrobras seja capaz de cumprir seu papel de empresa que gera riqueza e desenvolvimento", escreveu Monteiro.
No texto, ele prega continuidade do trabalho da gestão Parente, a quem agradeceu pelo "excepcional trabalho". "Se olharmos as mudanças pelas quais a Petrobras passou nos últimos anos, veremos realidades completamente diferentes", defendeu Monteiro, que ocupava a diretoria financeira da companhia. O executivo disse ainda que seu compromisso é defender, alinhado ao conselho de administração da companhia, os princípios que considera essenciais para o equilíbrio entre empresa competitiva e geradora de desenvolvimento.
"Essa visão de longo prazo é necessária agora, pois coloca em contexto o momento atual, em que temos de agir para mostrar à sociedade brasileira que sabemos de nossa responsabilidade em contribuir para uma solução para a grave crise em que o país viveu com a greve dos caminhoneiros, ao mesmo tempo em que mantemos a nossa capacidade de investir, de crescer e continuar construindo o futuro da Petrobras", disse ele.
Na terça (5), a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) anunciou que vai abrir consulta sobre a possibilidade de interferir na periodicidade dos reajustes dos combustíveis no país. A ideia é estabelecer prazos mínimos para as mudanças de preço. A Petrobras disse que vai colaborar no esforço por um diálogo que possa resultar em maior competição "ao mesmo tempo em que mantém a liberdade para a formação de preços". A proposta foi apresentada pela ANP ao setor nesta quarta (6).
Em julho de 2017, a Petrobras inaugurou uma política de reajustes diários, alegando que precisava ter maior agilidade para combater importações de combustíveis por terceiros. A estratégia passou a ser questionada diante da pressão de alta provocada pela escalada do petróleo no mercado internacional.
Após o início da paralisação dos caminhoneiros, a própria estatal decidiu reduzir em 10% o preço do diesel em suas refinarias e congelar o valor por 15 dias. Em acordo com a categoria, o governo federal ampliou o prazo de congelamento e concedeu mais subsídios. Seguindo o exemplo de Parente, Monteiro assinou a carta apenas com o primeiro nome. Ele abre o texto com um relato pessoal contando que é casado, pai de três filhos e que gosta de jogar vôlei.
Folhapress
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO