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Consumo

- Publicada em 07 de Junho de 2018 às 02:00

Dia dos Namorados vai injetar R$ 15,6 bilhões no varejo nacional

Jantar romântico é uma das opções para economizar nos gastos

Jantar romântico é uma das opções para economizar nos gastos


/FREEIMAGES/DIVULGAÇÃO/JC
Importante data do calendário lojista, o Dia dos Namorados deve levar 62% dos brasileiros às compras. A partir de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais, estima-se que, aproximadamente, 93,5 milhões de brasileiros devem presentar alguém neste 12 de junho, o que deve injetar cerca de R$ 15,6 bilhões na economia.
Importante data do calendário lojista, o Dia dos Namorados deve levar 62% dos brasileiros às compras. A partir de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais, estima-se que, aproximadamente, 93,5 milhões de brasileiros devem presentar alguém neste 12 de junho, o que deve injetar cerca de R$ 15,6 bilhões na economia.
Dados da sondagem ajudam a derrubar o estigma de que casais deixam de se presentear após o casamento. Quando a pesquisa investiga quem será a pessoa presenteada, o esposo ou a esposa aparecem em primeiro lugar, com mais da metade das respostas (64%), sendo a intenção de presentear maior entre os homens (69%). Em segundo lugar no ranking dos mais presenteados aparecem os namorados (30%), e, na sequência, os noivos (5%).
A maior parte (36%) dos entrevistados deve gastar a mesma quantia que no ano passado, enquanto 21% projetam desembolsar mais, e 17% pretendem diminuir o valor gasto. Em média, o consumidor brasileiro deve desembolsar R$ 166,87 com os presentes do Dia dos Namorados, sendo que esse valor aumenta para R$ 225,18 entre as pessoas das classes A e B.
A maioria dos entrevistados (58%) tem a percepção de que os produtos estão mais caros do que no ano passado. Outros 38% acreditam que os presentes se mantiveram na mesma faixa de preço, e somente 4% acham que os produtos estão mais baratos do que em 2017. Como tentativa de economizar, 74% dos consumidores pretendem fazer pesquisa de preço. Entre os que devem em ir busca de ofertas mais atrativas, 76% pretendem usar a internet como principal aliada, 62% farão pesquisa de preço em lojas de shopping, e 36%, em lojas de rua.
De acordo com os entrevistados, a principal forma de pagamento será o pagamento à vista, com 58% de citações, com destaque para o dinheiro em espécie (39%) e para o cartão de débito (18%). Outros 37% devem utilizar o cartão de crédito, e apenas 2%, boleto bancário. Entre os que vão dividir as compras, o número médio de prestações varia entre três e quatro.
Neste ano, os presentes mais procurados devem ser roupas (41%), perfumes ou cosméticos (34%), calçados (22%) e jantares (18%). Completam o ranking bombons e chocolates (17%), e acessórios, como bijuterias, cintos, óculos e relógios (17%). Outras opções de presentes que os entrevistados consideram fazer na tentativa de economizar nos gastos são fazer um jantar romântico (49%), um café da manhã (32%) e um passeio ao ar livre no fim de semana (24%).
 

FCDL-RS projeta alta de até 6% nas vendas para a data

O atual estágio da economia brasileira faz com que a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) acredite que as vendas do varejo gaúcho voltadas ao Dia dos Namorados, em 12 de junho, tenham um crescimento na ordem de 6% a 8% em relação ao mesmo período de 2017.
A expectativa é que produtos como roupas, calçados, perfumes, cosméticos e joias estejam entre os preferidos para aquisição. Os ramos de consumo nos quais ocorrerem promoções de impacto - como o segmento de smartphones e outros eletrônicos - poderão, também, atrair a atenção dos consumidores.

"Temos observado que os consumidores estão buscando, desde 2015, a melhor relação custo-benefício nos produtos que adquirem. Por isso, o tíquete médio dos presentes para o Dia dos Namorados - que foi de R$ 95,00 em 2017 - deve ficar na casa dos
R$ 103,00 neste ano", destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Os principais fatores que reforçam a projeção de um cenário positivo de vendas para a data romântica dizem respeito à melhoria da renda interna do Rio Grande do Sul, o bom desempenho do agronegócio - que sempre favorece o comércio -, o aumento da empregabilidade estadual e a queda da taxa Selic, que incentiva o consumidor a comprar bens duráveis.
Mesmo que a expectativa de vendas seja positiva, os resultados poderiam ser melhores caso o clima de incerteza política e econômica não fosse ainda tão forte entre os consumidores, que estão mais prudentes na hora de fazer compras.
Outra decisão importante do consumidor diz respeito à forma de pagamento dos presentes. A maioria deve optar por pagar à vista o que for adquirir, uma vez que os juros do cartão de crédito e do cheque especial seguem proibitivos. A melhor alternativa de crédito para o consumidor é uso do crediário próprio das lojas, com o uso do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).