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Artes Visuais

- Publicada em 10 de Maio de 2022 às 12:59

Esculturas de Carolina Marostica ocupam salas do Museu do Trabalho, em Porto Alegre

Mostra tem curadoria de Taís Cardoso

Mostra tem curadoria de Taís Cardoso


Marco Antônio Filho/Divulgação/JC
A segunda exposição de 2022 do Museu do Trabalho (Rua dos Andradas, 230 - Centro Histórico) abrirá as portas para o público às 19h, da próxima terça-feira (17). Intitulada Algo turvo, cremoso e entorpecido, a mostra de esculturas da artista visual Carolina Marostica ocupará as duas salas do espaço, com instalações compostas por obras desenvolvidas em materiais sintéticos, que remetem a organismos vivos.
A segunda exposição de 2022 do Museu do Trabalho (Rua dos Andradas, 230 - Centro Histórico) abrirá as portas para o público às 19h, da próxima terça-feira (17). Intitulada Algo turvo, cremoso e entorpecido, a mostra de esculturas da artista visual Carolina Marostica ocupará as duas salas do espaço, com instalações compostas por obras desenvolvidas em materiais sintéticos, que remetem a organismos vivos.
Segundo a artista, o título da mostra é uma referência a frase de Roland Barthes, no texto no qual o ensaísta elabora sobre a estética do plástico e sua essência prosaica e alterada, "por vezes fascinante, por vezes maldita", dada a sua onipresença residual no mundo, que faz eco a sensibilidade atual. Com curadoria de Taís Cardoso, a exposição ainda irá contar com o lançamento de uma publicação realizada em parceria com a Austral Edições.
Carolina Marostica costuma trabalhar não somente com esculturas, mas também com pinturas, com destaque para instalações. Ao utilizar polímeros como espuma, borracha, nylon e plástico de modo artesanal e não mecânico e seriado, a artista se apropria da potencial maleabilidade desses materiais e convida a estabelecer uma conexão que parte do deslocamento de suas formas, gerando um desconforto que contorce o estômago e insinua que nossos corpos não terminam na pele.
Em seu uso de elementos presentes no cotidiano doméstico, tais como as famigeradas sacolinhas, Marostica, ao mesmo tempo que se opõe a uma tradição rígida e monumental da escultura, também sugere uma reflexão sobre o seu potencial extraordinário, movimentando uma energia erótica que eleva e fortalece a experiência do expectador.
Atualmente, a artista realiza doutorado em Poéticas Visuais pela Ufrgs, e é mestre em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Com uma carreira repleta de mostras individuais e coletivas no Brasil, em Portugal e no Uruguai, participou das residências artísticas Red Bull Station (São Paulo, 2017) e Pivô (São Paulo, 2019) e  em 2018, foi finalista do Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea de Porto Alegre. No currículo, soma ainda um prêmio na Mostra de Artes da Juventude do Sesc Ribeirão Preto em 2019.
A instalação com esculturas em materiais sintéticos, resultado de sua pesquisa dos últimos anos, permanecerá no Museu do Trabalho aberta para visitação até 19 de junho de 2022, sempre de terças a sábados, das 13h30min às 18h30min; e aos domingos e feriados, das 14h às 18h30min.
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