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artes cênicas

- Publicada em 11 de Janeiro de 2022 às 20:08

Festival tradicional da estação volta a ocupar os palcos da capital gaúcha

Equilibrando peças presenciais como "Standupretto' e vendas 100% online, Porto Verão Alegre começa em 13 de janeiro

Equilibrando peças presenciais como "Standupretto' e vendas 100% online, Porto Verão Alegre começa em 13 de janeiro


Juliana Pretto/ Divulgação/JC
Adriana Lampert
Nesta semana, os palcos da Capital voltarão a serem ocupados pelas atrações do Porto Verão Alegre. Em 2022, o evento contará com 64 espetáculos, incluindo 12 estreias e uma programação musical com mais de 20 shows, muitos deles inéditos. Com o slogan Bem-vindo de volta, o evento cumpre temporada presencial na cidade, durante o período desta quinta-feira (13) a 19 de fevereiro.
Nesta semana, os palcos da Capital voltarão a serem ocupados pelas atrações do Porto Verão Alegre. Em 2022, o evento contará com 64 espetáculos, incluindo 12 estreias e uma programação musical com mais de 20 shows, muitos deles inéditos. Com o slogan Bem-vindo de volta, o evento cumpre temporada presencial na cidade, durante o período desta quinta-feira (13) a 19 de fevereiro.
Em todos os locais, será exigido o passaporte vacinal, além de um documento de identidade na entrada de todos os teatros e espetáculos. Segundo os organizadores, a estimativa é de que entre 20 e 30 mil pessoas assistam aos espetáculos da programação deste ano.
Após ter sido realizado online e durante o inverno em 2021, o festival chega à estação original com uma novidade: nesta edição, não há pontos de venda físicos, nem nas bilheterias dos teatros. Os ingressos estão sendo todos vendidos pelo site www.portoveraoalegre.com.br. "Tomamos a medida de não ter bilheterias físicas, como protocolo sanitário", explica Zé Victor Castiel, um dos idealizadores e organizadores do Porto Verão Alegre. Segundo Castiel, o limite de público por casa de espetáculo também obedecerá às normas vigentes.
"As expectativas são grandes para essa volta aos palcos. Mesmo que existam restrições, com as quais concordamos totalmente, já será uma grande alegria retornar a uma situação que começa a beirar o normal, sempre com todas as cautelas necessárias para a preservação da saúde de público, técnicos, artistas e funcionários dos teatros", afirma Castiel. "O público, certamente, vai compreender a necessidade de se preservar a si e aos outros espectadores e obedecerá os protocolos exigidos", avalia o organizador do evento, considerando que as medidas garantirão a sensação de tranquilidade e prazer de estar retornando ao teatro de forma presencial.
No cardápio, além de peças que já integraram a programação oficial de artes cênicas da Capital, serão apresentados pela primeira vez os espetáculos As malcriadas senhoras; A última cartada; Extimidades; I See - Eu vejo sua mente; Leonel; Luana Pacheco Trio; Mientras La Noche Cae; O inverno do nosso descontentamento - Nosso Ricardo III; Os novos causos do Guri de Uruguaiana pós-Covid; Pessoa Absurda - Um espetáculo solo de Regius Brandão; Sobrevida e Standupretto- Sobrevive aos anos 80!.
O evento de artes cênicas e música volta também a oferecer o Cenasig, espaço de debate proporcionado pela parceria entre a Sigmund Freud Associação Psicanalítica e o Porto Verão Alegre. Serão duas sessões, cada uma com uma programação distinta.
Castiel destaca que neste ano o Porto Verão Alegre dará oportunidade de trabalho para mais ou menos mil profissionais, entre artistas, técnicos, produtores, staff dos espetáculos e produtores, além de movimentar indiretamente setores como a rede hoteleira, bares e restaurantes, estacionamentos e transporte público, de aplicativos ou privado. "Quando o entretenimento cultural acontece, faz girar fortemente a economia", destaca.
Na primeira semana do festival, além de estreias (O Inverno do Nosso Descontentamento - Nosso Ricardo III, Standupretto - Sobrevive aos anos 80!, I See - Eu vejo sua mente, Pessoa absurda - Um espetáculo solo de Regius Brandão), o público terá a oportunidade de assistir pela primeira vez ou rever algumas atrações de que já estiveram nos palcos do Porto Verão Alegre: Caio em construção; O anexo secreto - Adaptação do Diário de Anne Frank; Sex-Teto; Com amor, Chico Xavier; Curiosa mente; Que raio de professora sou eu?; Rainhas da noite; Preta no branco - O show; Bailei na Curva; Frida Kahlo - à revolução!; e Goela abaixo ou Por que tu não bebes?. Também nesta semana ocorre a primeira edição do Cenasig, De 22 a 22: 100 anos da Semana de Arte Moderna.
"Nos últimos dois anos, passamos por momentos desafiadores. O Porto Verão Alegre precisou se adaptar a uma nova realidade. Em 2022, somos outros, mas a essência é a mesma: voltamos aos palcos, aos teatros, às ruas e às telas", celebra Castiel. Os espetáculos acontecerão em nove espaços da capital gaúcha: Casa de Espetáculos, Foyer Multipalco do Theatro São Pedro, Instituto Ling, Centro Histórico-Cultural Santa Casa, Sala Carlos Carvalho e Teatro Bruno Kiefer na Casa de Cultura Mario Quintana, Teatro de Arena, Teatro Ciee e Teatro do Bourbon Country.
Nesta edição, os recursos utilizados serão próprios da produção do Porto Verão Alegre. "Isso deve-se ao atraso ocorrido na Secretaria Especial de Cultura em Brasília, que só autorizou a captação por Lei de Incentivo em meados de dezembro", explica Castiel. "Mesmo assim, nossos parceiros mais fiéis, como Banrisul, Unimed e Corsan, fizeram aportes diretos que possibilitarão a realização do evento sem maiores dificuldades."
A grande diferença é que não haverá pagamento de cachês para os grupos que se apresentam e que serão remunerados pela verba arrecadada com sua própria bilheteria, pondera o organizador. "Para caber no orçamento, que também reduziu, estaremos trabalhando com equipe própria reduzida e contratando separadamente profissionais e empresas, de forma eventual." Castiel observa que mesmo assim, para o público propriamente dito, além dos protocolos de saúde, não haverá modificações, "nem com questões de produção, nem com questões de comunicação, mídia ou organização".
Nem mesmo as temáticas devem vir muito diferentes. "É muito provável que não haja uma modificação de estética imposta pelo período da pandemia", considera o organizador. Ele destaca a variedade "muito significativa" de entretenimento cultural, como teatro, música, dança, literatura, além das atividades em homenagem ao centenário da Semana da Arte Moderna de 1922 e um espetáculo baseado na vida de Leonel Brizola. Em cartaz nos dias 21, 22 e 23 de janeiro, a peça Leonel contará um pouco da história do ex-governador do Rio Grande do Sul, com foco nos bastidores humanos de sua trajetória.
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