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- Publicada em 10 de Janeiro de 2022 às 03:00

Projeto Cinerock coloca cinema e música no mesmo palco na Capital

Dobradinhas como filme O homem que copiava e show da Ultramen são o espírito do Cinerock, que vai de terça a quinta-feira

Dobradinhas como filme O homem que copiava e show da Ultramen são o espírito do Cinerock, que vai de terça a quinta-feira


RICARDO LAGE/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
A segunda semana de janeiro irá contar com programação que une cinema e música em um só projeto, com apresentações de seis filmes e seis bandas no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre. Resultado de uma parceria com a Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (Accirs), o Cinerock, novo projeto da Opinião Produtora, estreia amanhã, às 18h30min. A iniciativa terá entrada franca e a recomendação etária é a partir de 16 anos.
A segunda semana de janeiro irá contar com programação que une cinema e música em um só projeto, com apresentações de seis filmes e seis bandas no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre. Resultado de uma parceria com a Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (Accirs), o Cinerock, novo projeto da Opinião Produtora, estreia amanhã, às 18h30min. A iniciativa terá entrada franca e a recomendação etária é a partir de 16 anos.
Dirigido pelo cineasta gaúcho Boca Migotto, o primeiro longa a ser exibido será Uma história sobre o Bom Fim. Logo após, às 20h, o show Tributo a Tim Maia, com Tonho Crocco convidando Andrea Cavalheiro, abrirá os trabalhos musicais do evento. Após a primeira "dobradinha", a plateia ainda vai poder assistir ao filme Get on Up - A história de James Brown (dirigido por Tate Taylor) e ao show da Motherfunky. Conhecida por um repertório baseado na soul music, a banda irá tocar clássicos do cantor e multi-instrumentista norte-americano James Brown, reconhecido como um dos cantores mais influentes de toda a música do século XX.
O Cinerock segue até quinta-feira, sempre no horário do happy hour. A estimativa é de que o projeto receba mais de 3 mil pessoas por dia.
Contemplada em edital de financiamento do Pró-Cultura/RS, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), a iniciativa foi pensada para proporcionar ao público "uma experiência única", destaca o gerente de produção da Opinião Produtora, Arthur Credideu. Ele revela que o modelo é semelhante ao que já acontece em parques e praças da Europa e de cidades norte-americanas, como Los Angeles, nos Estados Unidos.
"Muitas pessoas serão beneficiadas culturalmente, e também economicamente", celebra Credideu. Segundo ele, a proposta surgiu em 2020, durante um curso sobre a história do cinema no Rio Grande do Sul, realizado pela Sedac. Na ocasião, representantes da produtora e críticos da Accirs se encontraram e, juntos, idealizaram o evento. "Foi tudo muito rápido. O único período em que o projeto ficou em suspenso foi durante a espera do resultado do edital de concorrência para acessar os recursos da Lei de Incentivo à Cultura (LIC)", comenta o gerente da empresa.
Ao todo, foram investidos R$ 200 mil no evento - que conta também com o patrocínio da Harman By JBL. "Acreditamos que este projeto chega em boa hora, gerando trabalho e renda para diversos artistas e críticos e para as editoras envolvidas na liberação dos direitos autorais dos filmes", observa o gerente da Opinião Produtora. Ele lembra que a cadeia da indústria do entretenimento "sofreu bastante" com a impossibilidade de tocar projetos durante todo o ano de 2020 e o primeiro semestre de 2021, por conta do período de maior gravidade da pandemia de Covid-19.
"Passada esta fase, a cidade e os porto-alegrenses merecem este presente", avalia Credideu, destacando que, para evitar aglomerações na entrada do Araújo Vianna, as portas do local serão abertas às 17h. "Também orientamos ao público que adquira seu ticket de ingresso antecipadamente pela plataforma Sympla (www.sympla.com.br/araujovianna).
Ainda assim, quem for ao local tem a alternativa de retirar o ingresso direto na bilheteria. Para entrar no evento, as pessoas devem seguir protocolos como o uso de máscara e o consumo de alimentos e bebidas somente quando estiver no assento. Também haverá álcool em gel disponível em pontos estratégicos, informa o gerente a Opinião Produtora.
No segundo dia do projeto - que, segundo Crediceu, deve se repetir em janeiro de 2023 - outros dois filmes serão exibidos: Borghetti Yamandu (dirigido por Rene Goya Filho) tem início às 19h; e Chucky Berry - O mito do rock (dirigido por Taylor Hackford) será projetado às 21h. Antes do segundo longa-metragem, às 20h, é a vez de Renato Borghetti subir ao palco. E após a segunda dose de cinema da noite, às 23h, a plateia poderá curtir o show Beto Bruno e As Grandes Estrelas do Rock Gaúcho.
Na terceira e última noite da primeira edição do Cinerock, na quinta-feira, o filme Yesterday (com direção de Danny Boyle) abre a programação, às 18h30min. Às 20h30min, o público será contemplado com o show The Beatles no Acordeon, seguido do filme O homem que copiava, sucesso com direção de Jorge Furtado, às 21h20min. Encerrando os trabalhos, às 23h ocorre show da banda Ultramen.
"É um programa diferenciado para o verão, quando as pessoas costumam ir para a praia nos finais de semana", observa Crediceu. Ele destaca que os filmes têm "a música como tema principal, ou, ao menos, carregam bastante musicalidade nos roteiros ou nas trilhas sonoras." O gerente da Opinião Produtora adianta que o projeto também viabilizou a impressão do livro Olhares da crítica sobre o cinema gaúcho, organizado pela Accirs, que conta com reflexões críticas sobre filmes importantes do cinema gaúcho destacando aspectos técnicos, estéticos, narrativos, socioculturais e históricos relativos às obras.
O lançamento da publicação deve ocorrer na Sala Radamés Gnattali - que é um dos espaços alternativos do Araújo Vianna -, em data a ser definida. "Provavelmente será no mês de março, quando se comemora o aniversário de 250 anos de Porto Alegre", afirma o gerente de produção da realizadora. Segundo ele, a ação marca o retorno do espaço, que deve ser usado para pequenos eventos, como coquetéis e saraus, além de oficinas de vocalização e projetos de teatro e dança.
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