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Cultura

- Publicada em 29 de Novembro de 2021 às 20:02

Gastão Villeroy apresenta prévia de novo álbum em show em Porto Alegre

Baixista retorna ao Estado para espetáculo da carreira solo, 'That's bossa note', no Espaço 373

Baixista retorna ao Estado para espetáculo da carreira solo, 'That's bossa note', no Espaço 373


Ana Migliari/DIVULGAÇÃO/JC
Lara Moeller Nunes
Depois de anos acompanhando grandes nomes da música em shows e gravações, o baixista gaúcho Gastão Villeroy, natural de São Gabriel, encontrou na própria voz o empurrão que precisava para despontar na carreira solo. Prestes a lançar seu segundo disco autoral, o músico, que há muito tempo mora no Rio de Janeiro, retorna ao Estado para apresentar em primeira mão uma prévia do novo trabalho. O espetáculo That's bossa note irá acontecer neste sábado (4), às 21h, no Espaço 373 (Comendador Coruja, 373). Os ingressos para a performance podem ser adquiridos antecipadamente pela plataforma Eventbrite por R$ 50,00, ou podem ser comprados na hora, no próprio local, por R$ 60,00.
Depois de anos acompanhando grandes nomes da música em shows e gravações, o baixista gaúcho Gastão Villeroy, natural de São Gabriel, encontrou na própria voz o empurrão que precisava para despontar na carreira solo. Prestes a lançar seu segundo disco autoral, o músico, que há muito tempo mora no Rio de Janeiro, retorna ao Estado para apresentar em primeira mão uma prévia do novo trabalho. O espetáculo That's bossa note irá acontecer neste sábado (4), às 21h, no Espaço 373 (Comendador Coruja, 373). Os ingressos para a performance podem ser adquiridos antecipadamente pela plataforma Eventbrite por R$ 50,00, ou podem ser comprados na hora, no próprio local, por R$ 60,00.
Cercado de artistas na família, tanto profissionais quanto amadores, desde cedo teve contato com o meio. Chegou a cursar faculdade de História, mas a música falou mais alto e decidiu abandonar o curso para seguir sua verdadeira paixão. Aos 21 anos, começou a trabalhar na área e, desde então, coleciona inúmeras participações especiais e parcerias com artistas como Seu Jorge, Samuel Rosa, Caetano Veloso, João Bosco, Maria Gadú e Milton Nascimento, com quem dividiu o palco durante muitos anos.
"Foi tocando com Milton que comecei a me aventurar na voz. Esse negócio de cantar é engraçado, porque eu demorei bastante até começar a interpretar as músicas que eu mesmo escrevia. Aos poucos fui ganhando confiança e, a partir desse movimento, decidi fazer o meu primeiro disco." Lançado em 2016, Amazônia, Amazônia explora a riqueza das sonoridades encontradas no Brasil ao longo de 10 faixas que transitam pelo vocal e instrumental.
Agora, com novos objetivos de carreira, Villeroy tem como alvo o mercado internacional. "Fazia um tempo que queria desenvolver um trabalho de bossa nova contemporânea para levar ao exterior. Já tinha alguns sambas guardados, então além de compor novos materiais também aproveitei esses e criei novas versões." Das oito faixas que compõem o álbum - ainda sem nome definido -, seis são cantadas em inglês e contam com a participação de nomes como Jesse Haris, Njamy Sitson e Mônico Aguilera. As duas únicas em português são parcerias com seu irmão, Antônio Villeroy, e com César Miranda, um poeta do Sul da Bahia.
Além dos convidados, a escolha por uma gravadora francesa também entra como tática para ingressar com maior facilidade no mercado estrangeiro. "O trabalho em si foi elaborado aos poucos durante a pandemia. Eu ia gravando as bases e mandava para amigos e produtores daqui e de fora para avaliarem. Muita gente ajudou. O que queremos é chegar no exterior em primeira mão para depois vir para cá com força. É uma boa estratégia", analisa.
Apesar de comemorar o prestígio do gênero em lugares como Estados Unidos, Europa e Japão, Villeroy diz ficar chateado com a falta de espaço proporcionada pelo próprio Brasil. "Aqui não conseguimos muito, mas não desistimos. Nem politicamente, passando por esse período tétrico, nem artisticamente. É a nossa casa, então queremos alcançar o máximo de pessoas que for possível."
Ele diz ainda que, diferente do que as pessoas estão acostumadas a ouvir, o lançamento explora algumas características que fogem do formato tradicional da bossa nova. "Busquei apresentar algo mais contemporâneo, e as letras demonstram muito bem isso. Elas saem um pouco do formato lúdico e trazem versos mais densos que falam sobre questões sociais e comportamentais que estão em debate na sociedade", explica.
Porto Alegre será a cidade privilegiada ao receber, em primeira mão, a prévia desse álbum que promete ser um grande sucesso. No palco do Espaço 373, além de ter Nina Nicolaiewsky como convidada especial, o músico será acompanhado por Michel Dorfman no piano acústico e rhodes, Miguel Tejera no baixo acústico, Marquinhos Fê na bateria e Diego Ferreira no sax e na flauta. Juntos, eles irão interpretar as novas canções do disco, como a faixa Road to the moon feita em parceria com Jesse Haris, e clássicos da bossa nova e do samba com composições de Tom Jobim e Lupicínio. "Gosto muito de trazer meu trabalho primeiro para o Rio Grande do Sul e tenho um carinho com o Espaço 373. Fiz esse mesmo movimento com Amazônia, Amazônia. Não seria diferente agora", destaca.
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