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Cultura

- Publicada em 04 de Novembro de 2021 às 08:57

Marcelo Armesto inaugura exposição na Biblioteca Pública do Estado do RS

Série 'Monte', com desenhos de conchas recortados e remontados, integra 'Entre - inventários de uma poética'

Série 'Monte', com desenhos de conchas recortados e remontados, integra 'Entre - inventários de uma poética'


ARQUIVO PESSOAL Marcelo Armesto/DIVULGAÇÃO/JC
O artista visual Marcelo Armesto inaugura nesta quinta-feira (4) a exposição Entre - inventários de uma poética na Biblioteca Pública do Estado (Riachuelo, 1.190). Trata-se da primeira exposição individual em Porto Alegre do artista, que foi financiada pelo FAC - Pró-Cultura RS. Com entrada franca, a mostra poderá ser conferida presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, até 4 de dezembro.
O artista visual Marcelo Armesto inaugura nesta quinta-feira (4) a exposição Entre - inventários de uma poética na Biblioteca Pública do Estado (Riachuelo, 1.190). Trata-se da primeira exposição individual em Porto Alegre do artista, que foi financiada pelo FAC - Pró-Cultura RS. Com entrada franca, a mostra poderá ser conferida presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, até 4 de dezembro.
A abertura contará com a presença do artista, às 18h30min, fazendo visitas guiadas. A entrada será limitada, respeitando os protocolos sanitários vigentes, por ordem de chegada. 
Serão expostos seis trabalhos: Vago, série de cadernos de aquarelas sobre a paisagem; Preciso #2, conjunto de desenhos de folhas de uma árvore conhecida como ligustro, uma das mais comuns em Porto Alegre; Desmontagem, livro de artista; Monte, série de desenhos de conchas recortados e remontados (foto); Pretexto #2, coleção de montagens tipográficas em papel de fax, e Capitular (trabalho em vídeo). Essas séries orbitam o universo da obra Se um viajante numa noite de inverno, de Italo Calvino, e estabelecem uma relação da literatura como promotora de procedimentos criativos. 
"Por meio de uma pesquisa de superfície, busco tecer relações e tangenciamentos entre as seis séries que têm a repetição, a grade e uma certa relação entre precisão e imprecisão como ponto-chave", comenta Armesto.
Segundo o artista, o texto de Calvino funciona como um subterfúgio para escapar do vazio criativo, e carrega consigo uma série de procedimentos passíveis de serem repetidos. O texto do autor italiano torna-se, portanto, um deflagrador poético, imantando os trabalhos que compõem a exposição: "Não é sem motivo que o encontro com o texto de Calvino tem sido tão prolífico: o romance é feito de começos de romances. Nele, a interrupção é o que une a obra e, como numa narrativa romanesca, o corte é o que lança o interesse para o próximo episódio".
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