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Cultura

- Publicada em 26 de Outubro de 2021 às 07:32

Curta gaúcho participa de festival de documentários na República Tcheca

'Tormenta', de Emiliano Cunha e Vado Vergara, é uma fábula contemporânea da angústia

'Tormenta', de Emiliano Cunha e Vado Vergara, é uma fábula contemporânea da angústia


POCILGA FILMES/DIVULGAÇÃO/JC
Emiliano Cunha e Vado Vergara estrearam Tormenta na Mostra Gaúcha de Curtas do Festival de Gramado de 2021. Agora, o título vai ter sua première internacional na República Tcheca, no 25º Jihlava International Documentary Film Festival, importante evento do cinema experimental na Europa. O festival, reconhecido por reunir na programação documentários confrontantes que trazem uma profunda reflexão social, começa nesta terça-feira (26) até vai domingo (31).
Emiliano Cunha e Vado Vergara estrearam Tormenta na Mostra Gaúcha de Curtas do Festival de Gramado de 2021. Agora, o título vai ter sua première internacional na República Tcheca, no 25º Jihlava International Documentary Film Festival, importante evento do cinema experimental na Europa. O festival, reconhecido por reunir na programação documentários confrontantes que trazem uma profunda reflexão social, começa nesta terça-feira (26) até vai domingo (31).
A equipe viaja para representar presencialmente o filme e apresentar os futuros projetos da Ausgang e Pocilga Filmes no Matchmaking Accelerator - uma das atividades integrantes do programa da indústria cinematográfica. A sessão do curta, exibida em mostra competitiva dedicada à experimentação, Fascinations (que reúne trabalhos que tensionam a linguagem visual ao expandir significativamente as possibilidades de expressão cinematográfica), ocorre na quinta-feira (28).
Tormenta é uma fábula contemporânea que nasce da angústia criada por um Brasil que está sendo destruído de dentro para fora. Através de reminiscências e imagens dos dois primeiros anos da vida de uma criança, constrói-se um poema, um registro da experiência caótica do agora e o seu impacto sobre as futuras gerações.
A produção nasceu de um fato. Um dos diretores do filme, Cunha, carregando no colo sua filha Maria Flor, manifestava-se junto a outros realizadores no tapete vermelho de um festival de cinema brasileiro. Durante o ato simbólico, os artistas, que protestavam contra atos de censura e cortes de verba nas diversas cadeias produtivas da cultura, foram atacados por apoiadores do governo de Jair Bolsonaro, atual presidente do Brasil, representante da extrema direita, que atiravam em direção aos cineastas cubos de gelo - dos seus baldes de bebida - e outros objetos.
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