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Cultura

- Publicada em 14 de Outubro de 2021 às 14:15

'O romance morreu', nova mostra da Galeria Ecarta, abre no sábado

Formada em Artes Visuais em Pelotas, Ana Júlia Vilela apresenta seus trabalhos recentes em pintura

Formada em Artes Visuais em Pelotas, Ana Júlia Vilela apresenta seus trabalhos recentes em pintura


GALERIA ECARTA/DIVULGAÇÃO/JC
A artista visual Ana Júlia Vilela apresenta seus mais recentes trabalhos na mostra O romance morreu, a partir de sábado (16), na Galeria Ecarta (João Pessoa, 943). Jovem artista de 25 anos, ela é mineira, cursou Artes Visuais em Pelotas, reside e trabalha em São Paulo.
A artista visual Ana Júlia Vilela apresenta seus mais recentes trabalhos na mostra O romance morreu, a partir de sábado (16), na Galeria Ecarta (João Pessoa, 943). Jovem artista de 25 anos, ela é mineira, cursou Artes Visuais em Pelotas, reside e trabalha em São Paulo.
A exposição reúne um conjunto de 30 pinturas inéditas em que a artista reelabora a "morte do romance" em uma iconografia muito própria, transitando entre a abstração e a figuração com formas fluidas e contrastes cromáticos. O convite para expor na Ecarta foi feito ainda em 2019 pelo integrante do Comitê de Curadores Chico Soll. "Os contornos foram se transformando até a concretização atual. O romance foi morrendo, renascendo e morrendo", conta Ana Júlia, confessando sua alegria em estar no Estado, onde fez sua formação. 
A mostra gratuita pode ser visitada até 14 de novembro, de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. “A exposição se iniciou com um dos meus diários e tem algo de muito particular”, diz Ana Júlia. E reflete: “Entre as afirmações de que a pintura já morreu, do amor romântico estar morto, me interessa investigar nossas emoções em relação a isso, o que para mim se tornou bem evidente no contexto pandêmico é que todos compartilhamos ansiedades, anseios e atravessamos lutos e pequenas mortes. Essas relações se entrelaçam nas pinturas”.
A pintora expõe regularmente em salões e coletivas em diversas cidades do País, como na mostra O som dos olhos, Museu Municipal Casa da Memória (Cajamar, 2012); foi premiada no 43º Salão de Arte de Ribeirão Preto (2018); recebeu Menção Honrosa na Bienal das Artes Sesc-DF (Brasília, 2018); A morte de uma festa, MARP (Ribeirão Preto, 2019) e Todas as festas de amanhã (São Paulo, 2021).
“O trabalho da artista se posiciona entre a figuração e a abstração. As instalações são uma das tentativas de unificar, de trazer um sentido em tanta multiplicidade”, adianta o curador Chico Soll, que tem sua atuação marcada por investigar a produção de jovens artistas. Ele entende que o mais importante da mostra é que o público crie as próprias relações com as obras.
Ana Júlia faz parte de uma geração cuja cultura de massas, a linguagem da internet e o acesso irrestrito a um vasto campo de imagens e notícias são elementos de criação importantes como as referências adquiridas pela educação formal, experimentando contrastes cromáticos e novos formatos e superfícies. 
“As pinturas de Ana Júlia Vilela são crônicas, tanto no sentido médico, relativas a uma duração: são constantes, permanentes; quanto no literário: recortes de um cotidiano, com doses de ficção e realidade, facilmente relacionáveis às experiências do espectador/leitor”, complementa.
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