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Cultura

- Publicada em 12 de Outubro de 2021 às 15:46

Programa '#Provoca' recebe Amyr Klink nesta terça-feira

Em conversa com Marcelo Tas, convidado fala sobre sua relação com o pai e viagens de barco

Em conversa com Marcelo Tas, convidado fala sobre sua relação com o pai e viagens de barco


JULIA RUGAI/TV CULTURA/DIVULGAÇÃO/JC
Em entrevista inédita, o #Provoca desta terça-feira (12) recebe o navegador e escritor brasileiro Amyr Klink. Marcelo Tas comanda a conversa com o convidado que fala sobre sua relação com o pai, a viagem da filha e comenta ainda que é impossível não viver com o plástico. O programa vai ao ar na TV Cultura, às 22h.
Em entrevista inédita, o #Provoca desta terça-feira (12) recebe o navegador e escritor brasileiro Amyr Klink. Marcelo Tas comanda a conversa com o convidado que fala sobre sua relação com o pai, a viagem da filha e comenta ainda que é impossível não viver com o plástico. O programa vai ao ar na TV Cultura, às 22h.
Durante o bate-papo, Klink fala a respeito de uma situação com o pai que nunca havia contado antes. "Eu apertei o pulso e comecei a desenhar letras nas paredes da minha casa em Paraty com sangue que jorrava do punho". Tas pergunta então com quem ele estava se comunicando. "Nada. Eu estava sozinho em casa em uma discussão com o meu pai. Ele apagou quando o sangue voou na cara dele e a senhora que trabalhava em casa, era uma índia, dona Georgina, achou que eu tinha matado meu pai, e ela desmaiou também", conta.
Na sequência, o escritor e navegador diz que começou a desenhar letras no vidro da casa e um vizinho que estava na praça viu o sangue escorrendo. "Ele chegou e encontrou dois corpos ensanguentados caídos no chão e eu desenhando com sangue. Nunca tinha contado isso para ninguém, mas agora já faz tempo", revela.
Na edição desta terça-feira (12), ele explica ainda que valentia e heroísmo são duas coisas que não ajudam dentro de um barco. "Se você quebra um polegar ou um dente, por exemplo, em uma situação de invernagem, é morte. Você não sobe mais no mastro, não dá mais o nó. Mas eu fui me adaptando, aprendendo coisas muito interessantes (...), que não adianta ser valente e querer resolver no heroísmo. Não gosto de heróis e valentes no barco, não ajudam", ressalta.
Para finalizar, ele também conta que descobriu nos livros franceses o motivo pelo qual as mulheres navegam melhor do que os homens. "Elas não têm a mesma competência física, tem muito mais habilidade física, mas não tem a força bruta. E a força bruta é a única coisa que você não precisa. Elas têm uma valentia inteligente, mais sutil. E essa sutileza, atitude feminina, é muito importante no barco. Você não pode discutir com o mar."
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