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Cultura

- Publicada em 15 de Setembro de 2021 às 08:57

No mês da Revolução Farroupilha, podcast aborda romance premiado

'Porteira da fantasia' fala sobre 'aurum Domini - o ouro das Missões', de Simone Saueressig

'Porteira da fantasia' fala sobre 'aurum Domini - o ouro das Missões', de Simone Saueressig


/Simone Saueressig/Arquivo pessoal/Divulgação/JC
O terceiro episódio do podcast Porteira da fantasia, disponível a partir desta quarta-feira (15), trará uma discussão em torno do livro Aurum Domini - o ouro das Missões, de Simone Saueressig. Promovida pela própria escritora, a atração tem edições liberados quinzenalmente, abordando a obra literária da autora, e pode ser acessado nas plataformas Spotify e Deezer.
O terceiro episódio do podcast Porteira da fantasia, disponível a partir desta quarta-feira (15), trará uma discussão em torno do livro Aurum Domini - o ouro das Missões, de Simone Saueressig. Promovida pela própria escritora, a atração tem edições liberados quinzenalmente, abordando a obra literária da autora, e pode ser acessado nas plataformas Spotify e Deezer.
Lançado em 2010 pela Artes e Ofícios, o livro se ambienta no cenário de disputa pela independência da República Rio-Grandense, o que conecta o episódio com as celebrações da Revolução Farroupilha. O podcast traz leituras, análises e entrevistas, com as participações da historiadora Carla Renata de Souza Gomes, da coordenadora editorial Elaine Maritza e do escritor Dilan Camargo. O comentário é de Tabajara Ruas.
Com ilustrações de Laura Castilhos, o romance, que se passa no ano 1846, é uma história de amor e aventura que usa como motor central da ação a busca por um tesouro chamado “A Casa de M’bororé”, onde estaria guardado o mítico espólio em ouro e prata reunido pelos jesuítas das Missões antes da Guerra Guaranítica de 1756. A Guerra dos Farrapos terminou e os revoltosos estão voltando para as lides da paz. Para Francisco Livre, um jovem sem destino, uma oportunidade para recomeçar a vida na fazenda de um dos oficiais para quem serviu durante a luta.
Para Bruno, filho deste mesmo homem, um momento para tomar fôlego antes de partir em busca de um tesouro enterrado, cujo mapa tomou de um velho considerado louco antes de matá-lo. No caminho de ambos, uma jovem, cujo passado encerra a lembrança de um crime terrível e a identidade de um assassino: Adélia Dias Fonseca, a afilhada do pai de Bruno. A convergência destes três destinos é o estopim para uma aventura pelo pampa gaúcho em busca de um tesouro e uma lenda: o “aurum Domini”, o ouro das Missões.
O escritor Dilan Camargo equiparou o romance de Simone à produção literária de autores consagrados como Erico Verissimo, Tabajara Ruas, Alcy Cheuiche e Aldyr Schlee. Já a historiadora Carla Renata de Souza Gomes, que assina a orelha do livro, opina: “Cuê-Pucha diria Blau Nunes se pudesse ler a história de Adélia Dias Fonseca e Chico Livre. Talvez sentisse mesmo uma ponta de ciúme desse índio missioneiro, com o qual compartilhou se não o mesmo regimento, certamente, o mesmo sonho de república sob o estandarte farroupilha.”
Para a autora, o texto foi escrito pela aventura da narrativa, contando sempre com o cuidado de levantar dados históricos, mas sem perder o foco literário. Ela ressalta: “É importante procurar na nossa cultura o veio imaginário. Simões Lopes Neto é o meu farol no pampa.”
O livro teve pelo menos dois originais que foram reescritos, após duas viagens da escritora: a primeira, à Espanha, e a segunda, a São Miguel das Missões, no noroeste gaúcho.
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