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Cultura

- Publicada em 11 de Setembro de 2021 às 15:13

Mapeamento da dança no RS revela que maioria dos trabalhadores do setor desenvolve atividade profissional paralela

Cia Jovem de Dança de Porto Alegre é um dos grupos cartografados pelo levantamento

Cia Jovem de Dança de Porto Alegre é um dos grupos cartografados pelo levantamento


Nando Espinosa - Divulgação/JC
Neste sábado (11), a equipe responsável pelo Mapeamento da Dança do RS irá apresentar os resultados preliminares de pesquisa desenvolvida com 1.573 trabalhadores do segmento, em 143 municípios gaúchos. A live ocorrerá às 17h, pela página do Facebook do projeto. 
Neste sábado (11), a equipe responsável pelo Mapeamento da Dança do RS irá apresentar os resultados preliminares de pesquisa desenvolvida com 1.573 trabalhadores do segmento, em 143 municípios gaúchos. A live ocorrerá às 17h, pela página do Facebook do projeto. 
Demanda antiga desta categoria, o levantamento foi sinalizado como necessidade no Plano Setorial de Dança de 2014; e no Plano Estadual de Cultura de 2015. Implementado em 2020, vem sendo realizado por 19 instituições representativas da dança no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cartografar a cadeia produtiva do setor e traçar o perfil deste segmento no Estado. 
A ideia é que a sociedade civil e o poder público possam saber não apenas quantas pessoas vivem da dança no Estado, mas onde estão localizadas, como são as relações de trabalho, situação de renda, entre outras informações.
Além de traçar um perfil socioeconômico e artístico da categoria, o estudo aponta os impactos da pandemia da Covid-19 para o setor. Neste contexto, 80% dos entrevistados informam que tiveram que suspender ou reduzir suas atividades, 80% tiveram perdas na renda, sendo que mais da metade teve redução de 50% a 100% da receita.
Segundo as informações preliminares, a dança é uma categoria predominantemente feminina com 66% de profissionais que se identificam com o gênero feminino, 75% são pessoas brancas e 57% são solteiras. A maioria dos entrevistados (83,7%) tem curso superior completo ou pós-graduação.
Do ponto de vista econômico, o Mapeamento mostra que cerca de 39% dos trabalhadores do segmento vivem com um salário mínimo e 30% com até dois salários mínimos. O estudo também revela que a maioria (60,8%) dos participantes da pesquisa desenvolve atividades profissionais fora do campo da dança, e que 68,5% dos profissionais que perderam renda durante a pandemia também precisaram buscar trabalho em outras áreas, para garantir seu sustento.
Além do balanço que será feito durante a live deste sábado, a equipe também disponibilizará um cadastro público com dados dos trabalhadores de dança no site do Mapeamento bit.ly/mapeamentodancars, com informações sobre as modalidades de dança que cada profissional trabalha, além de sua atuação na área, entre outros detalhes.
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