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Cultura

- Publicada em 17 de Agosto de 2021 às 19:31

Longa gaúcho é atração da sessão desta noite no Canal Brasil

Produção da Okna, 'A primeira morte de Joana' foi lançado comercialmente na França no início do mês com excelente recepção

Produção da Okna, 'A primeira morte de Joana' foi lançado comercialmente na França no início do mês com excelente recepção


OKNA PRODUÇÕES/DIVULGAÇÃO/JC
Novo filme da cineasta gaúcha Cristiane Oliveira, A primeira morte de Joana terá estreia nacional na Mostra Competitiva do 49º Festival de Cinema de Gramado. A exibição acontece na noite desta terça-feira (17), a partir das 21h30min, na grade linear do Canal Brasil e nos serviços de streaming Canais Globo e Globoplay + Canais ao Vivo.
Novo filme da cineasta gaúcha Cristiane Oliveira, A primeira morte de Joana terá estreia nacional na Mostra Competitiva do 49º Festival de Cinema de Gramado. A exibição acontece na noite desta terça-feira (17), a partir das 21h30min, na grade linear do Canal Brasil e nos serviços de streaming Canais Globo e Globoplay + Canais ao Vivo.
Na primeira semana de agosto, o longa foi lançado comercialmente nos cinemas da França, onde recebeu ótimas críticas. A obra surgiu de um desejo da diretora de falar sobre a coragem de ser quem se realmente é, durante um período da vida marcado por turbulências, a adolescência. Um período em que, mesmo diante de possíveis violências cotidianas, enfrenta-se mudanças e experimentações.
O título, que teve sua première mundial no 51º International Film Festival of India, em janeiro deste ano, tem como protagonista Joana (Letícia Kacperski), uma adolescente cuja vida começa a se transformar a partir da morte de sua tia-avó, de quem ela era muito próxima. Isso acaba refletindo também na relação com sua melhor amiga, Carolina (Isabela Bressane). “Gosto de reconstruir o roteiro com os atores. Escalar atrizes que tivessem as idades das personagens me permitiu adequar as falas e as situações com aquilo que elas estavam vivendo de fato naquele momento.”, explica Cristiane sobre o processo de seleção de Letícia e Isabela para o filme que foi o primeiro trabalho com cinema para ambas.
Além de impressionada com a morte em si, Joana também começa a questionar uma história que corre na família: sua tia nunca namorou alguém, nunca se apaixonou. Em sua investigação, Joana parece querer descobrir o segredo da tia para entender o que ocorre com ela mesma. “A morte no filme está relacionada à transformação e como, às vezes, precisamos morrer numa forma de ser para renascer nas nossas lutas e conseguir existir. Um poema do Mário Quintana, que inspirou o título do filme, diz que ‘amar é mudar a alma de casa’. Então há também esse aspecto simbólico da palavra morte, que remete ao momento em que se perde o controle sobre o próprio corpo, quando ele passa a ser ocupado pela lembrança constante de alguém por quem nos apaixonamos”
A primeira morte de Joana traz personagens descendentes dos colonos alemães que se estabeleceram no Sul do Brasil no século XIX. Marcas dessa origem permeiam o cotidiano de Joana e Carolina. E, apesar de situado em 2007, o longa dialoga com o Brasil do presente e seu cenário de retrocesso nas políticas públicas ligadas a gênero e sexualidade.
A obra contou com uma equipe multinacional em várias etapas da produção. A atriz Silvia Lourenço é corroteirista e o roteiro contou com consultoria do diretor português João Nicolau, que prestou consultoria, ao lado dos argentinos Miguel Machalski e Gualberto Ferrari. Cao Guimarães, cineasta e artista visual, participou da fase final como consultor de montagem. A equipe de som conta com o uruguaio Raúl Locatelli, e a direção de arte contou com consultoria da mexicana Nohemi González – ambos trabalharam no filme Luz silenciosa, do mexicano Carlos Reygadas. A equipe técnica conta ainda com renomados profissionais gaúchos, como o diretor de fotografia Bruno Polidoro, e a montadora Tula Anagnostopoulos, além da diretora de arte Adriana Nascimento Borba.
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