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Cultura

- Publicada em 25 de Julho de 2021 às 12:56

Afetividade da mulher negra é tema de documentário no Globoplay

Com participação de Elisa Lucinda, filme propõe resgate de vivências e construção do amor próprio

Com participação de Elisa Lucinda, filme propõe resgate de vivências e construção do amor próprio


MARINA ALVES/DIVULGAÇÃO/JC
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, o Globoplay e o GNT lançam neste domingo (25) um documentário que se debruça na afetividade das mulheres negras. Sobre nós, dirigido por Naína de Paula, é construído a partir das experiências de vida de 11 brasileiras de diversas origens, gerações, classes e orientações sexuais.
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, o Globoplay e o GNT lançam neste domingo (25) um documentário que se debruça na afetividade das mulheres negras. Sobre nós, dirigido por Naína de Paula, é construído a partir das experiências de vida de 11 brasileiras de diversas origens, gerações, classes e orientações sexuais.
A obra traz depoimentos autobiográficos de mulheres como Conceição Evaristo, Jéssica Ellen, Luedji Luna, Elisa Lucinda, MC Carol, Joice Berth, Rosane Borges, Katiúscia Ribeiro, Bruna Pereira, Amanda Cursino e Marta Supernova.
A iniciativa do projeto nasceu da experiência da própria Naína enquanto mulher negra no audiovisual. “O racismo nos fez acreditar por muito tempo que as nossas vivências não eram importantes, e precisamos recuperar o que nos foi roubado da nossa própria história. O filme se propõe a fazer esse resgate. Como estamos falando de afetos, preterimentos, e nem sempre damos conta de expressar o que sentimos, usei o simbolismo para retratar algumas situações”, revela ela.
A construção do amor de si, por si e entre si que aparece no documentário também se deu nos bastidores. Durante as entrevistas, o cuidado era para que todas as pessoas no set de filmagem fossem mulheres negras, justamente para criar um ambiente repleto de sororidade. O resultado é um filme construído com o amor de mulheres negras, sobre e para o amor de mulheres negras.
Com uma hora de duração, o documentário foi filmado em três locações diferentes, que conversam bastante entre si. São espaços em construção, inacabados, para mostrar que o preterimento afetivo da mulher negra é um assunto que ainda requer muita construção e debate. No Rio de Janeiro, há também locações na chamada “Pequena África” (Gamboa, Pedra do Sal, Cais do Valongo), região central da cidade e primeira morada dos africanos que chegaram ao Brasil.
Além da estreia no Globoplay, o documentário também será transmitido pelo GNT no domingo (25), às 22h30min.
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