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Cultura

- Publicada em 17 de Junho de 2021 às 18:58

Comédia 'A boa esposa' retrata emancipação feminina em meio a maio de 1968

Estrelado por Juliette Binoche, longa de Martin Provost estreia nos cinemas brasileiros após boa bilheteria na França

Estrelado por Juliette Binoche, longa de Martin Provost estreia nos cinemas brasileiros após boa bilheteria na França


CALIFORNIA FILMES/DIVULGAÇÃO/JC
Protagonizado por Juliette Binoche, o filme A boa esposa (FRA, 2020, 109 min.) levou mais de 600 mil espectadores aos cinemas da França após a reabertura das salas de cinema naquele país, em junho de 2020. Agora, a comédia dirigida por Martin Provost chega às salas brasileiras, com estreia nesta quinta-feira (17).
Protagonizado por Juliette Binoche, o filme A boa esposa (FRA, 2020, 109 min.) levou mais de 600 mil espectadores aos cinemas da França após a reabertura das salas de cinema naquele país, em junho de 2020. Agora, a comédia dirigida por Martin Provost chega às salas brasileiras, com estreia nesta quinta-feira (17).
No longa, Paulette (Binoche) dirige, junto com o marido, a Escola Doméstca Van Der Beck, que ensina jovens mulheres a serem boas esposas e donas de casa, cumprindo com elegância e eficiência seus deveres matrimoniais. Seu mundo estável é abalado pela morte repentina do marido - que, ao mesmo tempo, a leva a descobrir que sua escola está em situação financeira muito pior do que imaginava. Nesse turbilhão, potencializado pelos ares de liberdade feminina de maio de 1968, Paulette reencontra seu primeiro amor, e passa a questionar, ao lado de suas animadas alunas, a rigidez com que conduzia sua vida até então.
Exibido no Festival Varilux de Cinema de 2020, A boa esposa traz um tema recorrente nos filmes de Martin Provost: a emancipação feminina. A escolha por ambientar a história nos dias fervilhantes de 1968 não foi nada casual, uma vez que os eventos de maio daquele ano foram decisivos para o processo de empoderamento das mulheres na França.
Até 1965, por exemplo, as mulheres eram consideradas legalmente submissas a seus maridos, precisando de sua atualização para abrir uma conta bancária ou trabalhar fora de casa. Entre outros desdobramentos, os eventos de maio de 1968 precipitaram o fim das escolas domésticas, muito comuns até então e que, no começo dos anos 1970, desapareceram.
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