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Cultura

- Publicada em 09 de Junho de 2021 às 07:58

Ecarta inaugura mostra 'Afeto presente', com obras de duas artistas

Fotógrafa e artista visual Ursula Jahn tenta ressignificar sobrenome materno

Fotógrafa e artista visual Ursula Jahn tenta ressignificar sobrenome materno


/IGOR SPEROTTO/DIVULGAÇÃO/JC
A Galeria Ecarta (João Pessoa, 943) apresenta o trabalho de duas jovens artistas na exposição Afeto presente, que inaugura nesta quarta-feira (10). Mitti Mendonça e Ursula Jahn reconstroem sua ancestralidade pelo viés matriarcal como caminho para sobrevivência afetiva.
A Galeria Ecarta (João Pessoa, 943) apresenta o trabalho de duas jovens artistas na exposição Afeto presente, que inaugura nesta quarta-feira (10). Mitti Mendonça e Ursula Jahn reconstroem sua ancestralidade pelo viés matriarcal como caminho para sobrevivência afetiva.
Em 21 obras, elas expressam em bordado e fotografia as mulheres de suas famílias a partir de sua pesquisa documental e oral. A mostra tem a curadoria da historiadora da arte Mel Ferrari e estará aberta à visitação até 11 de julho, de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
Fazendo interferências nos retratos de seus familiares, a artista têxtil e ilustradora Mitti Mendonça apresenta 10 obras com costura e bordado, técnicas que aprendeu com suas tias. Utiliza uma experiência coletiva herdada para subverter o uso cotidiano dos materiais, linhas e tecidos, mesclando-os com o desenho e fazendo uma releitura das fotografias de família. A construção dos retratos revela referências de matriz africana, presentes em toda sua produção.
 
A fotógrafa e artista visual Ursula Jahn mostra em 10 imagens e um vídeo uma narrativa ficcional que mistura relatos de familiares com seu inconsciente imagético para ressignificar seu sobrenome materno. Busca no ato simbólico de alteridade com sua mãe e irmã resgatar a história das mulheres de sua linhagem, como resistência afetiva sob o peso da estrutura patriarcal.
 
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