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Cultura

- Publicada em 02 de Junho de 2021 às 14:34

Livro digital que aborda linguística popular já está disponível na internet

E-book pode ser baixado gratuitamente em www.letraria.net

E-book pode ser baixado gratuitamente em www.letraria.net


LETRARIA/DIVULGAÇÃO/JC
Nesta quarta-feira (2), o livro Contribuições da linguística popular às ciências da linguagem, organizado pelos pesquisadores Roberto Baronas e Júlio Antônio Bonatti Santos, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Marcelo Rocha Barros Gonçalves, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), tem lançamento virtual. A transmissão tem início às 19h no canal do YouTube da Linguística popular/Folk linguistics e contará com a participação dos organizadores da obra e também de Renata Carreon, docente da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), e Mariana Morales da Silva, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFSCar. Haverá interpretação em Libras.
Nesta quarta-feira (2), o livro Contribuições da linguística popular às ciências da linguagem, organizado pelos pesquisadores Roberto Baronas e Júlio Antônio Bonatti Santos, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Marcelo Rocha Barros Gonçalves, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), tem lançamento virtual. A transmissão tem início às 19h no canal do YouTube da Linguística popular/Folk linguistics e contará com a participação dos organizadores da obra e também de Renata Carreon, docente da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), e Mariana Morales da Silva, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFSCar. Haverá interpretação em Libras.
A publicação da Editora Letraria de Araraquara, em formato e-book, é voltada a alunos de pós-graduação e de graduação em Letras e Linguística e demais interessados em questões de linguagem, e já está disponível para download gratuito no site www.letraria.net.
"A obra traz pesquisas de jovens e experientes pesquisadores nacionais e internacionais, ligados a diferentes instituições brasileiras e estrangeiras, e busca mostrar, na prática, em que medida a linguística popular pode dialogar com as ciências da linguagem. Todavia não em uma relação estritamente polêmica, mas de aliança. Dito de outro modo, o livro objetiva questionar a ideia de que a linguística popular e a linguística científica estariam em uma relação de oposição. É preciso pensá-las em um continuum", explica Baronas.
De acordo com o pesquisador, a linguística popular é o campo de estudos no âmbito da linguagem que se ocupa em compreender as práticas linguísticas dos não-linguistas. Essas práticas podem ser pensadas a partir de quatro dimensões: descrição, prescrição, intervenção e militantista. "Dessas práticas, talvez a mais visível na nossa sociedade seja a das prescrições - 'não fale isso, não fale aquilo' -, mas elas não são as únicas e muito menos as mais relevantes". Ele exemplifica com as práticas militantes de não especialistas que ressignificam um termo/discurso que possuía sentido disfórico e que passa a ter um sentido eufórico e se transforma na bandeira de luta de um coletivo.
O livro está estruturado em sete capítulos: no primeiro, os pesquisadores norte-americanos Nancy Niedzielski e Dennis Preston discutem a possibilidade de se constituir uma pragmática popular; no segundo, a pesquisadora costa-riquenha Carla Victória Jara Murillo reflete sobre as representações que os habitantes de seu país, a Costa Rica, engendram da sua língua e da língua dos outros; no terceiro, Nathan Albury, pesquisador holandês, discute em que medida a linguística popular pode contribuir com uma sociolinguística crítica; no quarto, a pesquisadora eslava Kaja Dolar trata das discussões sobre o papel dos não-especialistas em linguagem na produção de dicionários colaborativos online; no quinto, as pesquisadoras Renata Carreon e Mariana Morales da Silva apresentam as discussões dos não-linguistas sobre a criação de um dicionário da paquera virtual; no sexto, o pesquisador e um dos organizadores do livro, Marcelo Rocha Barros Gonçalves, reflete sobre a questão da linguagem não-binária e, por fim, Roberto Leiser Baronas e Júlio Antonio Bonatti Santos, também organizadores da obra, tratam das contribuições dos não-linguistas (jornalistas, escritores, designers etc.), enquanto metadiscursos, para a descrição da língua do presidente Jair Bolsonaro.
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