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Cultura

- Publicada em 21 de Maio de 2021 às 18:59

Ospa destaca Schumann e Gabrieli no terceiro concerto da temporada

SÉRIE MÚSICA DE CÂMARA - concerto com pianista da Ospa André Carrara

SÉRIE MÚSICA DE CÂMARA - concerto com pianista da Ospa André Carrara


MARI LOPES/DIVULGAÇÃO/JC
A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) apresenta neste sábado (22) o terceiro concerto da Série Música de Câmara, dentro da temporada 2021. O programa tem como destaque duas grandes obras da música universal: Amor de poeta, de Schumann, e as canzone per sonare, de Giovanni Gabrieli. Sem público presencial, a atração terá transmissão gratuita e ao vivo no próximo sábado, às 17h, pelo canal da orquestra no YouTube e pela plataforma #CulturaEmCasa.
A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) apresenta neste sábado (22) o terceiro concerto da Série Música de Câmara, dentro da temporada 2021. O programa tem como destaque duas grandes obras da música universal: Amor de poeta, de Schumann, e as canzone per sonare, de Giovanni Gabrieli. Sem público presencial, a atração terá transmissão gratuita e ao vivo no próximo sábado, às 17h, pelo canal da orquestra no YouTube e pela plataforma #CulturaEmCasa.
O concerto será dividido em duas partes. Na primeira, sobem ao palco o pianista da Ospa André Carrara e o tenor convidado Flávio Leite. O duo executa uma das obras mais importantes do repertório para piano e voz: Dichterliebe (“Amor de poeta”, em português), de Robert Schumann (1810-1856). Trata-se de um ciclo de 16 canções criadas pelo compositor alemão em 1840, com textos do poeta Heinrich Heine.
Desde 2006, Leite aprofunda-se na obra e já a apresentou em diferentes oportunidades. “É icônica do repertório de música de câmara vocal que me acompanha há muitos anos. Através das canções do ciclo, Schumann descreve a trajetória do amor dentro do coração de um poeta: o nascer, o desenvolver, os frutos que o amor traz para um homem, a morte do amor, a decepção, tristeza e no final há um renascimento”, comenta o tenor.
A segunda parte do espetáculo terá cinco peças apresentadas por um quarteto de metais formado por Tiago Linck (trompete), Elieser Ribeiro (trompete), José Milton Vieira (trombone tenor) e Rodrigo da Rocha (trombone baixo). É uma formação bastante incomum, como explica Vieira: “As formações de grupo de metais costumam ter cinco, sete e 10 metais. Para câmara, é sempre quinteto. Queremos apresentar um repertório diferente e ter a chance de mostrar a flexibilidade dos instrumentos desse naipe".
Em parceria com o trompetista Tiago Linck, Vieira escolheu um repertório bastante eclético, que começa na Europa do século XVI e termina no Brasil contemporâneo. Primeiro, o grupo executa três canções do italiano Giovanni Gabrieli (c.1554/57-1612), um dos principais compositores da Renascença. Em seguida, toca Três danças, de Tielman Susato (c. 1510/15 -1570) e a célebre peça Ária da quarta corda, de J. S. Bach (1685-1750) – os arranjos para metais foram feitos por Udo Wessiepe. Saltando para os séculos XX e XXI, o quarteto mostra Toccata, do norte-americano Edmund Haines (1914-1974) e em seguida Pé de moleque, do brasileiro Gilson Santos (1977-).
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