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Cultura

- Publicada em 04 de Maio de 2021 às 08:22

Obras em preto e branco são atração na Casa de Cultura

Angela Plass é uma das artistas da mostra coletiva 'Fora da cor - Exercício 4'

Angela Plass é uma das artistas da mostra coletiva 'Fora da cor - Exercício 4'


FORA DA COR/DIVULGAÇÃO/JC
Além da mostra coletiva com obras do acervo do Macrs, também começa nesta terça-feira (4), na Casa de Cultura Mario Quintana (736), a visitação presencial da exposição Fora da cor - Exercício 4, que integra as comemorações dos 30 anos do IEAVi (Instituto Estadual de Artes Visuais). A entrada no centro cultural é permitida mediante agendamento prévio pelo e-mail [email protected].
Além da mostra coletiva com obras do acervo do Macrs, também começa nesta terça-feira (4), na Casa de Cultura Mario Quintana (736), a visitação presencial da exposição Fora da cor - Exercício 4, que integra as comemorações dos 30 anos do IEAVi (Instituto Estadual de Artes Visuais). A entrada no centro cultural é permitida mediante agendamento prévio pelo e-mail [email protected].
Em diferentes linguagens e suportes, as obras de Fora da cor são de 56 artistas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, desenvolvidas em preto e branco ou nos tons de cinza possíveis entre uma cor e outra. As peças ficam em cartaz na Galeria Augusto Meyer e no Espaço Maurício Rosenblatt, até 4 de julho, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.
As obras expostas revelam a poética de cada artista, enriquecendo a investigação no campo do conhecimento e da experimentação. “O que dá unidade à exposição é justamente a pouca cor e o diálogo entre as obras. Esse é forte e chama a atenção para nichos dentro do espaço expositivo”, explica a curadora Ana Zavadil, que é professora e mestre em História, Teoria e Crítica de Arte pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A gênese da proposta foi um desafio lançado em 2018 durante aulas ministradas pela curadora a um grupo de estudos em Santa Maria, que se reunia a cada 15 dias e trabalhou com o intuito de criar obras usando somente as cores solicitadas. “Para muitos foi desafiador, mas, no desenvolvimento, os trabalhos abriram-se para muitas possibilidades e começaram a surgir obras interessantes”, recorda.
A primeira exposição Fora da cor aconteceu no Aberto Caminho de Artes, em Porto Alegre, em dezembro de 2018, com trabalhos de 12 artistas de Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Santa Maria. Em seguida, em 2019, uma nova proposta deu seguimento aos exercícios sem cor. Exercício 2 ocorreu no Museu de Arte de Santa Maria, com 24 artistas.
A mostra cresceu em número de artistas, obras e de significados, trazendo à luz muitas produções emblemáticas e instigantes. “Virou um ciclo e passou a interessar muitos artistas”, conta a curadora. Em 2020, alguns dias antes de começar o isolamento social, foi aberta a exposição Exercício 3, no Museu Casa dos Rosa, em Canoas, com 31 artistas. Mas, por causa da pandemia, teve de ficar fechada grande parte do ano.
O ciclo encerra-se com essa nova exposição que acontece no Ieavi/Macrs, cujo aniversário é no dia 20 de julho. As obras abordam questões pessoais ou de pesquisas realizadas, mas também tratam do tempo e da pandemia, com as mudanças significativas no comportamento e, por extensão, à arte de todos.
De acordo com Ana, os diálogos criam movimentos para o olhar: “O que a curadoria busca é relação direta do espectador com as obras, pois, já dizia Marcel Duchamp, são os espectadores que fazem a obra. É o observador que leva a obra de arte para o exterior do espaço museológico, é ele que a faz existir para o mundo”.
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