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Cultura

- Publicada em 29 de Abril de 2021 às 18:19

Eduardo Haesbaert inaugura sua primeira exposição individual na Fundação Iberê

Coordenador do Ateliê de Gravura da instituição também homenageia Gelson Radaelli

Coordenador do Ateliê de Gravura da instituição também homenageia Gelson Radaelli


MARTA BIAVASCHI/DIVULGAÇÃO/JC
Roberta Requia
A Fundação Iberê Camargo (FIC) inaugura neste sábado (1) Um rio que passa, a primeira exposição individual de Eduardo Hasbaert, artista que coordena o Ateliê de Gravura da FIC e que foi assistente e amigo pessoal de Iberê Camargo na década de 1990. A mostra apresenta 36 trabalhos inéditos, entre desenhos, pinturas e monotipias, na maior parte em grande formato, um deles de 157 x 500 cm. Todos foram executados a partir do convite do diretor-superintendente Emilio Kalil, em dezembro de 2020.
A Fundação Iberê Camargo (FIC) inaugura neste sábado (1) Um rio que passa, a primeira exposição individual de Eduardo Hasbaert, artista que coordena o Ateliê de Gravura da FIC e que foi assistente e amigo pessoal de Iberê Camargo na década de 1990. A mostra apresenta 36 trabalhos inéditos, entre desenhos, pinturas e monotipias, na maior parte em grande formato, um deles de 157 x 500 cm. Todos foram executados a partir do convite do diretor-superintendente Emilio Kalil, em dezembro de 2020.
Haesbaert viveu quatro meses intensos no ateliê que tem em casa, produzindo, em média, uma obra por semana. Uma imersão para dar vazão ao sentimento e transformar os tempos de incertezas em arte. “O tema tem a ver com o momento que estamos vivendo e, também, com o desabamento de estruturas antes consideradas sólidas e seus consequentes desajustes humanitários e ambientais. No conjunto de obras realizadas para esta exposição expresso meu pensamento sobre a tensão e a suspensão do tempo, paisagens urbanas em ruínas”, explica o artista.
Outro personagem que faz parte da história da arte contemporânea de Porto Alegre também ganha espaço na reabertura da FIC. A mostra Homenagem a Gelson Radaelli, por Eduardo Haesbaert é uma celebração ao trabalho do artista que faleceu precocemente em novembro de 2020. Fora Radaelli que apresentara Haesbaert a Iberê, em 1990, para trabalhar como impressor.
Da amizade entre Radaelli e Iberê nasceu uma pintura que nunca chegou a ficar pronta, onde o mais jovem serviu como modelo para o mestre. Sempre prometia voltar para terminar a obra, mas o sucesso do seu restaurante Atelier das Massas, no Centro Histórico, lhe ocupava todo o tempo. Iberê faleceu e a pintura ficou inacabada, apenas com assinatura atrás, junto ao título: Gelson. Esta obra integra a pequena mostra que dialoga com a exposição Um rio que passa. Complementam Homenagem a Gelson Radaelli, por Eduardo Haesbaert três desenhos de Iberê Camargo e outras duas pinturas de Radaelli cedidas pela Galeria Bolsa de Arte.
Para visitar a Fundação Iberê Camargo, é necessário adquirir ingressos através do Sympla, que custam entre R$ 20,00 e R$ 70,00, sendo que o valor mais caro inclui duas entradas, catálogo e estacionamento. O local está funcionando de sexta-feira a domingo, das 14h às 18h (horário da última sessão), sendo permitido no máximo seis pessoas por visita.
A entrada garante uma hora de visitação guiada para todas as exposições que estão acontecendo no local. Além dos trabalhos de Haesbaert, também estão em exibição O fabuloso universo de Tomo Koizumi (do jovem estilista japonês), Modelar no tempo: Iberê e a moda (mostra que reúne trabalhos e pinturas de Iberê Camargo relacionadas à moda) e O gesto crispado, de Arnaldo de Melo, de São Paulo.
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