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Cultura

- Publicada em 26 de Abril de 2021 às 16:08

Grupo da Laje apresenta 21 lives sobre uma década de Carnaval de rua

Para o coletivo, o ato de brincar é extremamente revolucionário

Para o coletivo, o ato de brincar é extremamente revolucionário


AFROVULTO/DIVULGAÇÃO/JC
Impossibilitado de realizar seu tradicional cortejo carnavalesco pelas ruas, o Bloco da Laje, com recursos da Lei Aldir Blanc, apresenta 2021 - Uma Odisseia na Laje a partir deste sábado (1). 
Impossibilitado de realizar seu tradicional cortejo carnavalesco pelas ruas, o Bloco da Laje, com recursos da Lei Aldir Blanc, apresenta 2021 - Uma Odisseia na Laje a partir deste sábado (1). 
O projeto é um passeio pelos conhecimentos e saberes lapidados nos dez anos de experiência artística e coletiva em uma série de 21 lives, com temas que vão das origens da maior festa popular do País, passando pelo contexto social da ocupação dos espaços públicos, refletindo sobre o mercado musical, de composição, gravação, produção, técnica, a expressão e histórias do corpo dançante e brincante, maquiagem e fantasias.
As transmissões online ocorrem pela plataforma YouTube, até 21 de maio, sempre às 20h. No dia 4 de julho, haverá o lançamento do vídeo 2021 - Uma Odisseia na Laje no mesmo canal.

PROGRAMAÇÃO DAS LIVES

01 de maio, 20h
Ética e políticas do Carnaval, com Thiago Pirajira
Nessa live o Rei Momo Pirajira evoca a ancestralidade para pensar as subjetividades negras desde o espaço tempo dos carnavais brasileiros. Porque o carnaval é uma manifestação tão importante para as populações negras no Brasil? Porque protagonizamos e enfatizamos essa pauta no Bloco da Laje? Como pensar a brincadeira como exercício de liberdade?
Thiago Pirajira é ator, performer, cantante, diretor, produtor e professor de teatro. Bacharel em Teatro, mestre em Educação e doutorando em Artes Cênicas (Ufrgs). É diretor artístico do grupo Pretagô, ator e produtor do grupo Usina do Trabalho do Ator e um dos artistas co-fundadores do coletivo teatral carnavalesco Bloco da Laje.
02 de maio, 20h
Aprendendo com a rua: integração e conflito na vivência do Carnaval, com Xande Kunsler
A atuação política do Bloco da Laje em seus cortejos carnavalescos pelas ruas e espaços públicos da cidade de Porto Alegre se cruza com o interesse do músico pelas dinâmicas que organizam territorialidades e relações sociais no espaço urbano. Sendo assim, a ideia central deste encontro é pensar nos limites e nas possibilidades da rua como espaço de produção da festa, mas também como espaço produção de lutas, de tensões e de cuidado que envolvem o Carnaval.
Xande é antropólogo de formação e educador social de rua de profissão. Trabalha desde 2013 com populações vulnerabilizadas tomando territórios periféricos e o espaço da rua como o cenário de seu fazer profissional. Integra a bateria do Bloco da Laje desde o ano de 2013.
A atuação política do Bloco da Laje em seus cortejos carnavalescos pelas ruas e espaços públicos da cidade de Porto Alegre se cruza com o interesse de Xande pelas dinâmicas que organizam territorialidades e relações sociais no espaço urbano. Sendo assim, a ideia central deste encontro é pensar nos limites e nas possibilidades da rua como espaço de produção da festa, mas também como espaço produção de lutas, de tensões e de cuidado que envolvem o Carnaval.
03 de maio, 20h
Produção e logística Cortejo Carnavalesco, com Chico de los Santos e Alessandra Rodrigues
Como produzir um cortejo de Carnaval sem possibilidades de erros? Quase impossível, pois imprevistos sempre acontecem, mas o pensar e articular parcerias sempre ajuda. A experiência de produções dos cortejos do Bloco da Laje e também um pouco de sua trajetória como produtor cultural. Como convidada, uma profissional muito competente, a produtora Alessandra Rodrigues.
Chico de los Santos é ator, figurinista, aderecista, cenotécnico e produtor cultural. Formado em estilismo/confecção industrial pelo SENAI/CETIQT RJ em 2000 e pela escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo Oi Nois Aqui Traveiz – RS em 2016. Atua no Bloco da Laje desde sua fundação, é brincante, cantor, porta bandeira e produtor cultural.
Alessandra Rodrigues é produtora cultural e sócia da empresa Marquise 51 Hub Criativo há 12 anos. Como produtora esteve em projetos e bandas como Tenente Cascavel, Identidade, Cartolas e Os Replicantes, Grito Rock Porto Alegre, Música ao Pôr do Sol, Zis Poa Bike Friendly Festival (1º edição), Girls Rock Camp Porto Alegre, Mulheres Amplificadas e Morrostock, onde é coordenadora de produção do festival.
04 de maio, 20h
InstaLaje: a influência do Instagram nas ações do Bloco da Laje, com Ananda Aliardi
A partir da sua vivência como atual gerenciadora das redes sociais do Bloco da Laje, Ananda falará sobre o quanto o Instagram pode contribuir para as ações do coletivo através da fidelização do público e das possibilidades de interação e contato direto, entendendo suas expectativas e vontades; e também das possibilidades de contato profissional, já que a rede social dá visibilidade ao Bloco enquanto marca e permite que empresas enxerguem esse potencial. E mais: pequenas dicas de como gerir o Instagram de forma mais eficiente, especialmente para a área cultural.
Ananda Aliardi é artista visual, percussionista e trabalha com música, arte, design e gestão de redes sociais desde 2014, ano em que também entrou para a bateria do Bloco da Laje como surdista. Entre os papéis que exerce no Bloco, hoje assina também a comunicação visual e a gestão das redes sociais do coletivo.
05 de maio, 20h
Microfonando sonhos lajudes, com Marcelo "Bullum" Pinto
Temas como escolha de tecnologia, escolha de microfones, posicionamento de microfones e mixagem serão abordados por Marcelo Bullum, que trabalha com áudio nos anos 90.
Ballum cursou áudio básico no CAM, fez cursos de desenho e alinhamento de sistemas de som com Alexandre Rabaço. Trabalhou em projetos como ‘Borralheira uma opereta brasileira’, ‘Cássia Eller Musical’, ‘Musical Elza’ entre outros. Como monitor atuou com Chimarruts, Claus e Vanessa, Trem Imperial e em trabalhos de PA com a Orquestra de Brinquedos, Bloco da Laje, Tributo Elis Regina com Camila Lopes e o Arrastão, entre outros.
06 de maio, 20h
Como ser iluminadora e VJ em um bloco de Carnaval no sol do verão e outras missões impossíveis, com Carol Zimmer e Jana Castoldi
Nessa live, Carol Zimmer e Jana Castoldi apresentarão diversos cenários pelos quais passaram com o show da Laje, falando sobre as trocas para alinhar luz e projeção, citando situações ideais e adversas com comentários sobre como é encarar cada realidade, principalmente as gambiarras e criatividade para soluções de baixo custo.
Carol Zimmer é iluminadora, produtora e diretora técnica. Atuou em Expedição Monstro (prêmio Tibicuera de iluminação); Iluminus (prêmio Açorianos de iluminação); Hiato; As Aventuras do Pequeno Príncipe (prêmio Tibicuera de iluminação); e também com os músicos/bandas Simone Rasslan; Marcelo Delacroix; Dingo Bells, Mulamba e Nei Lisboa.
Jana Castoldi é artista visual e desenvolve videoinstalações e projetos de audiovisual expandido utilizando técnicas de videomapping em palcos, cenários urbanos e virtuais. Trabalhou no teatro com os diretores João de Ricardo, Thiago Pirajira, Eduardo Basegio, e Bob Bahlis. Recebeu prêmios em Salões e Festivais de Artes Visuais em João Pessoa-PB, Garanhuns-PE e Porto Alegre-RS.
07 de maio, 20h
Percussão e composição musical também é lugar de mulher, com Letícia Rodrigues
A partir de suas vivências no Bloco da Laje e em outros coletivos, Letícia Rodrigues compartilha seu processo de composição musical e aprendizados na percussão, discutindo a participação das mulheres no ambiente carnavalesco. Além de apresentar algumas das canções compostas, que refletem a irreverência da festa popular e da perspectiva feminina, a artista conta um pouquinho sobre as principais características do seu instrumento percussivo e ainda divide com o público a linha de tamborim da música Lá vem gente, que teve clipe lançado em 2020 pelo Bloco da Laje.
Letícia Rodrigues é jornalista, percussionista e apaixonada por Carnaval desde criança. Foi no Bloco da Laje que encontrou seu amor pela percussão, participando do naipe de tamborim da bateria, e já compôs uma música para o coletivo, que foi pra rua na saída de 2019.
08 de maio, 20h
Do asfalto ao palco, do palco à gravação: a construção de uma estética sonora carnavalesca em diferentes linguagens, com Ricardo Pavão e Vini Silva
Os desafios de se fazer soar um bloco de Carnaval, com as peculiaridades e perrengues inerentes a cada espaço, com diferentes recursos técnicos (ou com a falta deles), com dezenas ou centenas de integrantes com distintas formações e informações musicais. Quais os caminhos construídos na Laje para as transições do ambiente de ensaio de rua e cortejo para um formato de show, e daí para o estúdio de gravação? Como um formato alimenta o outro e que escolhas são feitas para se obter um determinado resultado estético?
Vini Silva é músico, arte educador e performer. Integrou o grupo Turucutá como mestre de bateria e ritmista e com o qual criou a tradicional oficina de percussão. É músico e diretor musical da Laje e participa desde 2012 da construção dos carnavais de rua do bloco e apresentações. Assinou a produção musical do EP 4 Estações (Natural Musical) e outras faixas produzida de forma independente. Também atua nas Batucas – Orquestra Feminina de Bateria e Percussão. No teatro integra o coletivo Das Flor. No Grupo Pretagô atua como é músico colaborador sendo coautor da trilha sonora dos espetáculos Afrome e Noite Pretagô.
09 de maio, 20h
Maternar e Paternar no Bloco da Laje, com Camila Falcão e Bairan Campos
Nessa live Camila Falcão e Bairan Campos falam com propriedades sobre suas expectativas na criação de seus filhos pensando numa construção social de vivência de cultura rua, música e carnaval. Mostram a realidade, dificuldades e atravessamentos que abrangem toda a maternidade e paternidade principalmente no período pandêmico.
Camila Falcão é mãe de um pequeno menino e Bairan Campos pai de uma menina. Eles são artistas do Bloco da Laje e vivenciam o Carnaval de rua com as crianças.
10 de maio, 20h
O Corpo Soprístico da Laje, com Santana, Bona e Tomás
Percorrendo caminhos musicais e artísticos diferentes, Bona, Santana e Tomás formam hoje o naipe de sopros do Bloco da Laje. Serão expostas as trajetórias que cada um dos artistas percorreu até suas aterrissagens na nave Laje e falaram um pouco do processo criativo do grupo e da constituição de um “corpo soprístico” que hoje integra mais de 50 pessoas e dá um show pelas ruas da cidade de Porto Alegre durante o cortejo do bloco.
Santana é trompetista desde 2010, toca atualmente nas bandas Bloco da Laje, Turucutá e Guarda Popular. Já se apresentou em todos os maiores palcos de Porto Alegre e em festivais independentes pelo sul do Brasil. Tem participações em dois CDs lançados. Já ministrou diversas oficinas, de curto e longo prazo, de metais e teoria musical, além de ser fundador de três blocos instrumentais em Porto Alegre.
Com passagem por algumas bandas do cenário do rock gaúcho no final dos anos 1990 e início dos anos 2000, foi durante sua mudança para o Rio de Janeiro em 2012 que Bona ingressou musicalmente no mundo do Carnaval. Por lá fez parte de inúmeros blocos carnavalescos, com destaque para o Bloco da Orquestra Voadora e Fanfarra Black Clube. De volta a Porto Alegre, participou das bandas Bate&Sopra e Turucutá, se dedicando atualmente ao naipe de sopros da Farabute, Bloco da Laje, Avisem a Shana que sábado vai chover, Axé que Enfim e É Primavera.
Tomás Piccinini é um multiartista que atua na música, na produção musical, na animação 3D, nas artes visuais e no teatro. É saxofonista dos grupos Bloco da Laje, Trabalhos Espaciais Manuais, túrá, MOIO e Fela in Motion. Como artista visual, tem ênfase na criação de modelagens e animações 3D.
11 de maio, 20h
A cadência bonita, com Juliano Barros
A dança no Bloco da Laje vem do improviso. Recheada de teatralidade, o corpo brincante tem a função de espalhar a brincadeira. Ensaiamos meses para despertar as figuras que vão brincar o Carnaval. Falar da dança do brincante é investigar o gesto ritual artístico no bloco da laje.
Ju Barros é ator, dançarino, produtor cultural e performer. Formado pelo Teatro Escola de Porto Alegre em 2001. Um dos fundadores e diretores artísticos do Bloco da Laje, coletivo carnavalesco teatralizado, que desde 2012 vem resgatando as festividades de rua, promovendo o encontro entre artistas, público e a consequentemente ocupação dos espaços da cidade através do encontro.
12 de maio, 20h
Do inconsciente coletivo à consciência individual - memórias de uma porta-estandarte, com Júlia Ludwig
Passeando pelas figuras criadas pela porta estandarte ao longo de uma década de Carnaval se desenha uma reflexão sobre a importância do fortalecimento do indivíduo dentro da evolução e desenvolvimento do coletivo.
Júlia é bacharel em Direção Teatral pela Ufrgs. Uma das fundadoras e diretoras artísticas do Bloco da Laje. Idealizadora da Cia Circular onde desenvolve projetos artísticos e pedagógicos, entre eles o de solos teatrais femininos Solos Férteis e o podcast Bendita Sois Voz.
13 de maio, 20h
'Lá vem gente' na quarentena: produção musical durante o isolamento social, com Rafa David e Ricardo Pavão
Nesta Live, Ricardo Pavão e Rafa David relatam como se deu a construção da ideia de registro fonográfico em distância para o clipe Lá vem gente, realizado na durante o período de isolamento social de 2020. O material foi quase integralmente captado com cada instrumentista em sua própria casa, sozinho, seguindo instruções previamente montadas. A organização do material guia, a logística de movimento do microfone pela cidade, o projeto no software de edição de áudio, mostrando alguns processos de mixagem, são os assuntos dessa live.
Ricardo Pavão é músico e compositor. Compõe trilhas para teatro, tendo sido indicado para o Prêmio Açorianos pelos espetáculos Descrição de uma imagem, Fábrica de calcinha e Um dia assassinaram minha memória, tendo sido vencedor do prêmio por este último. No Bloco da Laje toca violão e baixo, além assinar a direção musical e produção musical (juntamente com Vini Silva) dos singles e EP do grupo.
Rafa David é bacharel em música popular pela Ufrgs, produtor musical, DJ e professor. No Bloco da Laje atuou como técnico de som no festival Psicodália de 2018 e, a partir de 2019, começou a exercer o papel de guitarrista do coletivo, participando da gravação do EP “4 estações” e de todos os shows até o início da pandemia. Durante a pandemia, editou e mixou o material DROPS LAJE e o fonograma do clipe Lá vem gente, realizado na quarentena.
14 de maio, 20h
Pode vir que eu dou a fantasia - criação da figura brincante no carnaval, com Martina Fröhlich e Camila Falcão
A partir de uma pesquisa intuitiva realizada ao longo dos anos em suas carreiras no teatro e na música, Camila e Martina revelam sua paixão na construção de suas figuras carnavalescas a partir da maquiagem, adereços e indumentária, que resultam na criação da fantasia/persona que brinca o carnaval. As artistas compartilham sua experiência lajuda, contam um pouquinho sobre a gestão do Barracão da Laje e dão dicas e truques pra arrasar nos carnavais com muita criatividade!
Camila Falcão e Martina Fröhlich são multiartistas das artes cênicas e da música e cantam e encantam no Bloco da Laje. Dentro das amplas possibilidades estéticas do universo artístico adoram explorar o visual das figuras que compõem no teatro, em vídeo, e, especialmente, no Carnaval!
15 de maio, 20h
A representação de imagens e a construção de mitologias, com Kaya Rodrigues
Um passeio por noções do audiovisual para a reflexão acerca das narrativas estruturantes e rotas de fuga. Um encontro para pensar as imagens em movimento: Semiótica e poder, fábulas cotidianas, construção e desconstrução de arquétipos, pensamento e instrumentalização para produção de vídeos.
Kaya Rodrigues é multiartista, atriz, produtora e arte-educadora formada pela Ufrgs e especialista em Pedagogia da Arte pela mesma universidade. Atua no campo do cinema, da performance, da música, do teatro e do Carnaval. Desenvolve há nove anos uma pesquisa voltada à cultura popular sendo uma das integrantes originais do Bloco da Laje, uma das fundadoras do Bloco de Carnaval composto apenas por mulheres Não Mexe Comigo que Eu Não Ando Só e uma das idealizadoras do Coletivo de Cineastas Negros Macumba LAb. Protagoniza as séries Necrópolis e Alce & Alice, que podem ser encontradas no catálogo da Netflix.
16 de maio, 20h
Sobrevivência artística, pandemia e nossa criatividade, com Carólis
A vacina tá aí e pra muitos a vida voltou (porém com máscara), mas a verdade é que pro Bloco da Laje, e outros tantos da cultura e entretenimento, segue tudo parado. Vamos conversar sobre a difícil decisão de ainda não voltar às atividades e as ações que estão nos mantendo nesse quase um ano.
Carólis é arquiteta por formação, mas foi na área cultural que encontrou seu caminho profissional: além de ser uma das proprietárias do Bate, bar e casa de shows importante para a cena cultural de Porto Alegre, ela também é integrante da fanfarra Bate&Sopra, do Cosmobloco e dos blocos Axé Que Enfim e Avisem a Shana Que Sábado Vai Chover, dos quais também participa da organização. Em 2015 ela somou ao time percussivo do Bloco da Laje, e hoje toca agogô nos shows do grupo e se diverte com o sax nas saídas do Bloco na rua.
17 de maio, 20h
Corpo Musical: a musicalidade cênica do Bloco da Laje, com Fred Vitolla
Desde sua criação dez anos atrás, o Bloco da Laje misturou teatro, música, e carnaval de rua. Não por acaso, a turma de amigos que originou o Bloco eram colegas de palco, atores e diretores. Um dos desafios enfrentados pela Laje foi levar para suas apresentações esses elementos fundamentais, presentes desde seu surgimento. Para isso foi preciso criar um corpo cênico para seus integrantes, incluindo os músicos. Mas como levar esse corpo teatral para os palcos? De que forma executar as músicas sem perder a forma cênica? Essa live propõe uma retomada desse processo de criação que envolveu seu integrantes, entre eles músicos não-atores que passaram a performar para muito além de seus instrumentos.
Fred Vittola é ator, músico e jornalista. Integrou o espetáculo Música de Cena, com Arthur de Faria, é baterista das bandas Liverpoto, JackMate e Paula Martini SoulTrio. Acompanhou Wander Wildner nas turnês dos seus mais recentes álbuns. Desde 2012 integra o Bloco da Laje.
18 de maio, 20h
Os desafios de manter um sonho coletivo respeitando a poética que nos norteia, com Diego Machado
A partir de sua experiência como um dos artistas criadores do Bloco da Laje, vai contar um pouco dos processos de escolhas e desafios para construir o que é hoje o Bloco da Laje, processos internos de amadurecimentos, criação do Laje In, organização interna do coletivo e intuir um pouco sobre os próximos passos do Bloco.
Ator, diretor, produtor e professor de teatro, Diego Machado é idealizador, diretor e intérprete do Bloco da Laje. Diretor e ator do espetáculo Crionças e Grupo Porcos com Asas. Professor de teatro da Escola a Barca/Colégio João XXIII e coordenador do Curso Teatro na Escola/Santa Teresa de Jesus POA. Atuou em espetáculos como Ayê, Piquinique no Jardim, Miséria Servidor de dois Estancieiros e Negrinho do Pastoreio do Grupo Oigalê. Dirigiu o clipe Deixa Brincar.
19 de maio, 20h
Artista híbrido: afluentes do existir, com Rafael David
Ser agente cultural em um mercado que reflete uma estrutura social saturada e com concentração de renda no topo da cadeia não é uma tarefa simples. Para lidar com essa conjuntura sendo músico, Rafa passou por alguns lugares na vida que formataram seus anseios por uma existência sustentável. Durante esta jornada, encontrou alguns caminhos que o tornaram um artista híbrido, exercendo diferentes papéis em diferentes áreas da cultura e da educação.
20 de maio, 20h
Deixa Brincar: O papel do corpo brincante na construção narrativa do Carnaval, com Diego Machado e Martina Fröhlich
Brincadeiras, danças, cantos, ritos. Cada corpo que brinca seus desejos e fantasias no carnaval constrói o grande corpo coletivo brincante do Bloco da Laje. Desde a composição criativa nos ensaios, culminando em dar carne ao aos cortejos carnavalescos, o corpo brincante materializa e compartilha com o público o discurso e a essência da Laje.
Diego Machado e Martina Fröhlich são multiartistas das artes cênicas e da música e cantam e brincam no Bloco da Laje.
21 de maio, 20h
A odisseia da Laje, live de encerramento com Júlia Ludwig e Juliano Barros
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