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Cultura

- Publicada em 22 de Março de 2021 às 17:46

Espetáculo 'Touro branco' questiona sociedade a partir de religião e colonização

Peça-experimento de Higor Campagnaro é encenada a partir da própria residência do ator

Peça-experimento de Higor Campagnaro é encenada a partir da própria residência do ator


JOÃO JULIO MELLO/DIVULGAÇÃO/JC
Uma sátira livremente inspirada na literatura profana e religiosa, o espetáculo Touro branco questiona os modos de funcionamento da sociedade por meio do olhar do colonizador europeu e da análise da mitologia religiosa e suas interpretações. A peça é encenada diretamente da residência do ator capixaba Higor Campagnaro, que também assina a dramaturgia. O espetáculo será apresentado ao vivo nesta segunda-feira (22), terça (23) e quarta (24), às 21h, na página da Pandêmica Coletivo Temporário de Criação no YouTube.
Uma sátira livremente inspirada na literatura profana e religiosa, o espetáculo Touro branco questiona os modos de funcionamento da sociedade por meio do olhar do colonizador europeu e da análise da mitologia religiosa e suas interpretações. A peça é encenada diretamente da residência do ator capixaba Higor Campagnaro, que também assina a dramaturgia. O espetáculo será apresentado ao vivo nesta segunda-feira (22), terça (23) e quarta (24), às 21h, na página da Pandêmica Coletivo Temporário de Criação no YouTube.
Em cena, Campagnaro surge como um contador de histórias, que trava um diálogo com uma divindade criada por ele mesmo. Ao longo da ação, diversos personagens tomam a fala, contam causos, relatam fatos históricos e jornalísticos, lançam passagens bíblicas e ditados populares, e outros discursos que causam reflexão ou indignação. 
Inicialmente pensado para os palcos, Touro branco teve que se adaptar para um formato híbrido entre teatro e audiovisual. A parceria na direção entre Fernando Nicolau e Jeffe Pinheiro, que é cineasta, foi fundamental para a realização do espetáculo, um plano-sequência ao vivo de 40 minutos em que o ator se desloca e conversa com a câmera parada, fixa no tripé.
A direção é dos também capixabas Fernando Nicolau e Jeffe Pinheiro, assistência de direção e produção de Clarissa Menezes, figurino e caracterização de Luiza Fardin e direção musical e trilha sonora de João Schmid. O projeto tem patrocínio do Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da lei Aldir Blanc.
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