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Cultura

- Publicada em 08 de Março de 2021 às 16:01

Cineasta e atriz criam coletivo de profissionais da cultura em Canoas

Nesta segunda-feira (8), grupo transmite o curta-documentário 'Lorena em todos os tons'

Nesta segunda-feira (8), grupo transmite o curta-documentário 'Lorena em todos os tons'


DIVULGAÇÃO/JC
Como viver de arte durante a pandemia? Essa foi uma pergunta que preocupou o casal formado pelo cineasta Alexandre Moraes e pela esposa Leila Silveira, atriz. Essa vinha sendo uma grande preocupação na vida dos dois no início da pandemia, ainda mais quando viram os ganhos diminuindo e as contas batendo na porta. No Brasil, segundo estudo da Associação Brasileira de Eventos (Abrape), a paralisação do setor já deixou 80 vezes mais desempregados do que o fechamento da Ford.
Como viver de arte durante a pandemia? Essa foi uma pergunta que preocupou o casal formado pelo cineasta Alexandre Moraes e pela esposa Leila Silveira, atriz. Essa vinha sendo uma grande preocupação na vida dos dois no início da pandemia, ainda mais quando viram os ganhos diminuindo e as contas batendo na porta. No Brasil, segundo estudo da Associação Brasileira de Eventos (Abrape), a paralisação do setor já deixou 80 vezes mais desempregados do que o fechamento da Ford.
Então, o que fazer para passar por essa crise? O casal gaúcho, residente da Região Metropolitana, começou a se movimentar junto a classe artística na busca de soluções na construção de políticas públicas para fomento do setor cultural. Foi assim que nasceu o coletivo de artistas chamado Núcleo da Indústria Criativa de Canoas (Nicc), uma rede de apoio, troca de conhecimento e geração de trabalho e renda para 20 profissionais da cultura.
Com a aprovação da Lei Aldir Blanc, Alexandre e Leila juntamente com os mais três profissionais da área do audiovisual, comunicação e dança uniram forças para desenvolver projetos em busca do recurso público. “Acreditamos na força do coletivo, nos unimos para apresentar os projetos e nos apoiarmos nesse momento delicado”, explica Alexandre.
O Nicc deu tão certo que já aprovou seis projetos e tem mais seis ainda sendo inscritos em outros editais e leis de incentivo à cultura. Os projetos aprovados até o momento contemplam audiovisual, teatro, dança. “Além de gerar renda, conseguimos nos desenvolver profissionalmente pela troca de conhecimento e apoio. Ajudamos uns aos outros a desenvolver os projetos”, explica o cineasta. O primeiro projeto do coletivo é o Trilogia Do Canoas. Serão três curtas-metragens, produzidos e gravados por Alexandre, que irão contar a história de um poeta, um coreógrafo e uma artista plástico, dando sua visão sobre o passado, o presente e o futuro da cidade de Canoas.
Nesta segunda-feira (8), às 19h, acontece uma transmissão virtual do documentário Lorena em todos os tons, segunda produção do Trilogia Canoas. Gravado e produzido em 2021 por Alexandre Moraes, o curta-metragem retrata a vida e obra da artista plástica canoense de renome internacional, Lorena Steiner. Após a exibição do curta, acontecerá a sessão comentada com os produtores do curta e integrantes do Nicc, Alexandre Moraes e Leila Silveira, e convidados especiais que contarão suas experiências com a arte e o processo de criação da produção. A transmissão pode ser acessada por este link.
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