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Cultura

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2021 às 15:30

Exposição virtual celebra vida e obra de Chiquinha Gonzaga

A mostra gratuita permanece em cartaz até 23 de maio

A mostra gratuita permanece em cartaz até 23 de maio


DIVULGAÇÃO/ARQUIVO INSTITUTO MOREIRA SALLES/JC
O Itaú Cultural inaugura, nesta quarta-feira (24), a exposição intitulada Ocupação Chiquinha Gonzaga, em homenagem à pianista e primeira mulher negra a reger uma orquestra no Brasil. A mostra tem curadoria dos Núcleos de Comunicação e Música da instituição, cocuradoria da cantora Juçara Marçal e consultoria de Edinha Diniz, biógrafa da compositora.
O Itaú Cultural inaugura, nesta quarta-feira (24), a exposição intitulada Ocupação Chiquinha Gonzaga, em homenagem à pianista e primeira mulher negra a reger uma orquestra no Brasil. A mostra tem curadoria dos Núcleos de Comunicação e Música da instituição, cocuradoria da cantora Juçara Marçal e consultoria de Edinha Diniz, biógrafa da compositora.
Além da mostra física no Itaú Cultural de São Paulo, a exposição também está disponível virtualmente através da plataforma Experiências Virtuais do Itaú Cultural. É necessário fazer agendamento prévio, que já está aberto. Por enquanto, as datas disponíveis para a visitação são para os dias 5, 7, 13, 14, 20, 26 e 28 de março. Datas e horários para visitações em abril e maio ainda não estão abertas.
A exposição virtual conta com 40 vagas por dia, possui 60 minutos de duração e é mediada pela equipe de educadores do Itaú Cultural.
Chiquinha era mulher negra, filha de pai branco e mãe “parda liberta” – termo utilizado no Assentamento de Batismo da mãe, que é um dos documentos que estarão na Ocupação –, que sofreram dificuldades por formarem um casal de pessoas de classes sociais diferentes. Ela nasceu na transição da Monarquia para o Império e viu a implantação da República.
Abolicionista, lutou ativamente pela libertação dos escravizados. Enfrentou o forte conservadorismo da época e tornou-se compositora e maestrina, em um mundo em que a carreira artística feminina era vista com maus olhos. Casou-se oficialmente uma única vez, mas viveu três diferentes relacionamentos amorosos em um tempo em que não existia o divórcio.
Cerca de 120 itens conduzem o visitante pela vida e produção de Chiquinha, entre suas partituras, como a de Ó Abre Alas, a primeira marcha de Carnaval do País, composta em 1899 por ela para o Cordão Rosa de Ouro. Outra referência é A Corte na roça, espetáculo pelo qual se tornou a primeira mulher a escrever partitura para teatro no Brasil.
Diferentes sons embalam a exposição desde a entrada. Uma paisagem sonora idealizada pela instituição para esta mostra envolve o visitante com sons das ruas do Rio de Janeiro do século XIX, na época capital do Brasil. O recurso traz elementos que ajudaram Chiquinha em suas composições e ritmos.
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