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- Publicada em 07 de Fevereiro de 2021 às 21:20

Evento online e gratuito promove entrevistas e debates com mulheres da Cultura

Bate-papos começam às 14h, cada um com duração de aproximadamente 40 minutos

Bate-papos começam às 14h, cada um com duração de aproximadamente 40 minutos


DIVULGAÇÃO/MOVIMENTO MUITAS MULHERES/JC
Mulheres de diversas cores, orientação sexual, profissões e locais do Brasil participam nesta segunda-feira (8) de um evento online promovido pelo Movimento Muitas Mulheres. Com o tema Mulheres na arte e na cultura, as organizadoras Daniela Entrudo (publicitária), Selma Light (Mulher trans, ativista e comunicadora) e Ana Lima (Conectora de marcas e pessoas) mediam o bate-papo com um time de peso de mulheres da área cultural.
Mulheres de diversas cores, orientação sexual, profissões e locais do Brasil participam nesta segunda-feira (8) de um evento online promovido pelo Movimento Muitas Mulheres. Com o tema Mulheres na arte e na cultura, as organizadoras Daniela Entrudo (publicitária), Selma Light (Mulher trans, ativista e comunicadora) e Ana Lima (Conectora de marcas e pessoas) mediam o bate-papo com um time de peso de mulheres da área cultural.
"Acreditamos que não vivemos sem arte, a pandemia veio e esfregou isso na nossa cara. Aliás, a arte nos salvou da loucura nesses dias pandêmicos. Mas ao mesmo tempo ela é tão marginalizada, tão desvalorizada. A ideia foi justamente essa, tentar resgatar esse orgulho pela arte e pela cultura", explica Daniela Entrudo, uma das fundadoras do Movimento.
O evento, gratuito, terá formato de entrevistas, que começam às 14h, cada uma com duração de aproximadamente 40 minutos. A transmissão será feita pelo canal no YouTube. Para participar é necessário realizar inscrição prévia pelo site.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, Daniela Entrudo falou sobre a importância de abordar no evento temas que gerem representatividade entre as mulheres como empreendedorismo, cultura e artes, maternidade, política, ciência, tecnologia e finanças. "Dentro desses temas queremos abordar a diversidade com mulheres negras e indígenas e não só brancas. Mulheres LGBTQIA , de todas as idades, inclusive idosas, com deficiência ou mães, com mulheres que não escolheram ser mães, abraçar o mulherio em geral", relata a publicitária.
Durante a pandemia, ela e a amiga Lorena se reaproximaram e passaram a desenvolver projetos juntas. Foi também nesse período que começaram a idealizar um evento só para mulheres, pois perceberam que, embora a empresa para a qual prestavam serviço fosse 75% feminina, quem protagonizava as ações eram, entre 80% e 90%, palestrantes homens, brancos, cisgêneros e hétero.
Este já é o segundo evento organizado pelo Movimento Muitas Mulheres. No dia 8 de janeiro, o tema foi Empreendedorismo: "Nesse tema, trouxemos desde a mulher que trabalha com moda autoral e artesanal, à mulher que atua com marketing digital, atendendo grandes corporações. E vemos uma coisa comum entre elas, todas um dia ousaram, se encheram de coragem e acreditaram no seu sonho e foram inspiradas por outras mulheres. Todas elas destacam a importância da rede feminina de apoio que elas sempre tiveram e têm", complementa Daniela.

Participantes

  • Catharina Conte
Atriz, professora de teatro, produtora, editora e dubladora, graduada em Produção Audiovisual pela Pucs e em Teatro pela Ufrgs. Seu trabalho final Como sobreviver ao fim do mundo recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor Atriz Revelação em 2014.
  • Clara Corleone
O homem infelizmente tem que acabar, seu primeiro livro, teve a primeira impressão esgotada em um mês. Recentemente, entrou na 4ª impressão e foi contemplado com o Prêmio Minuano de Literatura na categoria crônicas.
  • Dedé Leitão
Atriz pelo Tepa - Zé Adão Barbosa. Iniciou na comédia pela sua paixão em interpretar personagens cômicos. Atualmente faz parte do grupo Cinco muito Comedy, no qual é a única mulher.
  • Jota Carneiro
Artista visual e ilustradora, aborda o surrealismo erótico, propondo a naturalização dos desejos e a importância do autoconhecimento. Através de sua obra ajuda a desmistificar a anatomia feminina, representando corpos e experiências de outras mulheres.
  • Mariani Ferreira
Diretora, roteirista e produtora, iniciou sua carreira como trabalhadora doméstica e operária em fábrica de calçados. Atualmente trabalha como roteirista na Globo e é também membro-fundadora do Coletivo Macumba Lab.
  • Nelly Coelho
Atriz há 10 anos e estudante de Teatro da Ufrgs. Começou a trabalhar com stand up comedy, sendo co-fundadora do primeiro grupo feminino desse gênero no Rio Grande do Sul, o Tinha que ser mulher.
  • Patsy Cecato
Atriz, dramaturga e diretora de Teatro, é graduada em Produção Audiovisual pela Ulbra e mestre em Escrita Criativa pela Pucrs. É professora de teatro, de Escrita Criativa e treinadora em Expressão Pessoal.
  • Susana Jung
Advogada e especialista em Direitos do Consumidor e Direitos Fundamentais pela Ufrgs, especialista em Marketing e E-commerce pela Pucrs, produtora cultural e diretora da marca Tô na Rua. Faz parte da cena criativa local e é uma mobilizadora urbana.
  • Valeria Barcellos
Cantora, atriz, DJ, performer, escritora e artista plástica, detentora da maior honraria dada a mulheres no estado do RS, o troféu Mulher Cidadã. Mulher negra e trans, é a representação da transnegritude e do transfeminismo.