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Cultura

- Publicada em 19 de Janeiro de 2021 às 16:02

Morre o cineasta cubano Juan Carlos Tabío, diretor de 'Morango e Chocolate'

Morte do diretor em Havana, aos 77 anos, não teve causa divulgada

Morte do diretor em Havana, aos 77 anos, não teve causa divulgada


ADALBERTO ROQUE/AFP PHOTO/JC
O cineasta cubano Juan Carlos Tabío, um dos diretores do icônico filme Morango e chocolate - sobre o drama vivido pelos homossexuais durante a Revolução Cubana - morreu nesta segunda-feira (18), aos 77 anos, em Havana.
O cineasta cubano Juan Carlos Tabío, um dos diretores do icônico filme Morango e chocolate - sobre o drama vivido pelos homossexuais durante a Revolução Cubana - morreu nesta segunda-feira (18), aos 77 anos, em Havana.
O anúncio foi feito pelo Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográficos, o ICAIC, sem especificar a causa da morte. "Na madrugada de segunda-feira, 18 de janeiro, morreu em Havana o cineasta Juan Carlos Tabío, figura importante da cinematografia nacional e autor de obras reconhecidas pelo público e pela crítica", disse o portal Cubacine, do ICAIC.
Autor de Se permuta e Plaff, Tabío foi vencedor do Prêmio Nacional de Cinema em 2014 e codiretor dos filmes Morango e chocolate, de 1993, e Guantanamera, de 1995, com Tomás Gutiérrez Alea - que é considerado o mais importante cineasta de Cuba.
Morango e chocolate concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1995, com um enredo sobre as perseguições e internações em campos de trabalhos forçados vividas por homossexuais nos primeiros anos da Revolução Cubana.
A morte de Tabío acontece menos de uma semana após a do também renomado cineasta cubano Enrique Pineda Barnet, que morreu na última terça-feira (12), aos 87 anos, em Havana. Reconhecido internacionalmente por dirigir A bela de Alhambra, o primeiro filme cubano a ganhar o prêmio Goya, uma espécie de Oscar espanhol, em 1990, Barnet também foi coautor do roteiro de Soy Cuba.
Dirigido pelo russo Mikhail Kalatozov, o filme de 1964 chegou a ser considerado um "esplêndido fracasso" pela forma como a equipe soviética retratou o temperamento afro-caribenho dos cubanos. Mas sua excelência cinematográfica atraiu a atenção de grandes cineastas. Com movimentos de câmera exuberantes e planos-sequência impressionantes, Soy Cuba é considerado uma obra-prima por gigantes como Martin Scorsese e Francis Ford Coppola.
Folhapress
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