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Cultura

- Publicada em 12 de Janeiro de 2021 às 15:03

Lei Aldir Blanc viabiliza projeto 'TamboReS - 10 anos do Alabê Ôni'

Iniciativa promove lives de integrantes do quarteto e também uma web série documental

Iniciativa promove lives de integrantes do quarteto e também uma web série documental


LEANDO ANTON/DIVULGAÇÃO/JC
Tem lançamento nesta terça-feira (12), nas redes sociais (Instagram e Facebook), o projeto TamboReS – 10 anos do Alabê Ôni, que marca o início das celebrações de uma década de atuação de um dos grupos mais relevantes na pesquisa e difusão dos tambores gaúchos e sua cultura praticada por gigantes como Giba Giba e Mestre Borel. Financiada pela Lei Aldir Blanc, a iniciativa promove uma série de lives de integrantes do quarteto conversando com convidados sobre o tema, até culminar no lançamento da web série homônima no YouTube no dia 2 de março. 
Tem lançamento nesta terça-feira (12), nas redes sociais (Instagram e Facebook), o projeto TamboReS – 10 anos do Alabê Ôni, que marca o início das celebrações de uma década de atuação de um dos grupos mais relevantes na pesquisa e difusão dos tambores gaúchos e sua cultura praticada por gigantes como Giba Giba e Mestre Borel. Financiada pela Lei Aldir Blanc, a iniciativa promove uma série de lives de integrantes do quarteto conversando com convidados sobre o tema, até culminar no lançamento da web série homônima no YouTube no dia 2 de março. 
O Alabê Ôni apresenta conteúdo inédito e exclusivo com pesquisa-vivencial de 10 anos do grupo em 12 mini documentários, com acessibilidade em Libras, jogando luz sobre a importante influência do povo africano na cultura do Sul do continente. A curadoria dos vídeos segue as linhas de pesquisa e vivências dos integrantes do grupo: Pingo Borel, griô e alabê da segunda geração do Batuque de Nação Oyó Idjexá, filho de Mestre Borel; Mimmo Ferreira, músico, compositor e produtor musical que desde a infância teve contato com o ritual do candombe uruguaio e tornou-se a principal referência deste ritmo no Rio Grande do Sul; Richard Serraria, músico e pesquisador que se dedica à valorização da presença negra na construção do RS por meio do protagonismo do tambor sopapo; Tuti Rodrigues, percussionista que vem trabalhando em toda a América, incluindo a região caribenha, onde estabeleceu trocas de aprendizagens com percussionistas em Cuba, Costa Rica, Peru e Estados Unidos.
Em três grandes eixos, o projeto apresentará a circulação do Alabê Ôni por 114 cidades do País com o Sonora Brasil; a pesquisa e registro da importância do Sopapo, tambor de grandes dimensões característico dos povos do Sul e o projeto Cabobu (Sedac 1999/2000), desenvolvido em Pelotas por Giba Giba, Mestre Baptista e seu filho que, durante sua realização, construiu 40 tambores de Sopapo doados a grupos de dança e música; e, por fim, apresentar as novas facetas do extenso material do acervo familiar de Mestre Borel que, por meio do projeto Mestre Borel - Berço do Batuque: Toques e Cantos da Nação Oyó Idjexá, financiado pelo MinC, Petrobras, Cadon e Fundação Palmares, resgatou a memória cultural da Nação Oyó Idejxá e do babalorixá e alabê, Walter Calixto Borel.
Com início em 4 de fevereiro, as cinco lives com convidados da cultura popular e pesquisadores abordando os mestres, suas histórias, tambores e comunidades do Estado. A ideia é promover trocas com pesquisadores e artistas brasileiros, nessa programação que reforça e difunde a cultura tamboreira, através do amadurecimento da pesquisa que o Alabê vem realizando ao longo de 10 anos. Todo conteúdo será disponibilizado de maneira aberta e livre para qualquer pessoa interessada. 
A ideia é fortalecer a rede de histórias orais, comunidades e grupos que fizeram parte desta trajetória, celebrando um processo de amadurecimento do grupo, que mergulha no mundo digital a fim de viabilizar seu trabalho nesses tempos de pandemia e disseminar o rico conhecimento sobre a cultura do tambor. A programação se estenderá até fim de abril.
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