Nascido no interior do Rio Grande do Sul, em São Jerônimo, em 7 de janeiro de 1921, Josué Guimarães foi jornalista, escritor, político e formador de leitores. A programação de homenagens ao centenário de um dos maiores autores da literatura brasileira do século XX começa nesta quinta-feira (7), dia do aniversário, às 20h30min.
Em maio de 2021, a universidade ainda promoverá um colóquio digital com a participação de críticos e pesquisadores tanto da obra do autor, quanto de aspectos relacionados a sua personalidade, como o jornalismo e a política. E haverá ainda as atividades mensais Tempos de Josué, preferencialmente no dia 7 de cada mês, com lives de leitores, amigos, professores sobre a literatura e a história de Josué Guimarães.
As ações serão realizadas durante todo o ano em correalização entre a UPF; a L&PM, editora que alberga a obra do autor; a Secretaria de Cultura de Porto Alegre, representada pela Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães, e o Governo do Estado, representado pelo Instituto Estadual do Livro (IEL).
São mais de 25 livros do autor, escritos entre as décadas de 1970 e 1980. Autor de A ferro e fogo, Camilo Mortágua, Dona Anja, Tambores silenciosos, É tarde para saber, entre inúmeros outros primores da literatura, é considerado o último escritor com biografia no século XX. “O autor de Camilo Mortágua embarcou contra as tormentas da história do século XX, cheio de catástrofes políticas. Sua vida, assim, é em si uma existência romanesca ou, se quisermos, uma trilha quixotesca, em luta contra injustiças e sofrendo as dores de sua luta. Não por acaso, seu amigo, Lauro Schirmer, jornalista, o considerava ‘um cavaleiro de notável figura’, ressalta o coordenador do Acervo Literário de Josué Guimarães (Aljog) e um dos coordenadores das Jornadas Literárias de Passo Fundo, o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Miguel Rettenmaier.