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Cultura

- Publicada em 03 de Dezembro de 2020 às 19:23

Setor editorial é segunda área mais importante da economia criativa no Estado, diz estudo

Setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos registrou queda de 5,1% no acumulado do ano

Setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos registrou queda de 5,1% no acumulado do ano


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Movido em especial pelo segmento editorial, o setor de publicação, editoração e mídia ocupa lugar de destaque nas atividades da chamada economia criativa no Rio Grande do Sul. De acordo com o estudo Setor editorial no Rio Grande do Sul: evolução recente e tendências, divulgado nesta quinta-feira (3), trata-se do segundo mais importante em números de empregos, com 16,95% do total de vagas formais existentes, somando 4.898 empresas ativas e 22.744 empregos gerados em 2018.
Movido em especial pelo segmento editorial, o setor de publicação, editoração e mídia ocupa lugar de destaque nas atividades da chamada economia criativa no Rio Grande do Sul. De acordo com o estudo Setor editorial no Rio Grande do Sul: evolução recente e tendências, divulgado nesta quinta-feira (3), trata-se do segundo mais importante em números de empregos, com 16,95% do total de vagas formais existentes, somando 4.898 empresas ativas e 22.744 empregos gerados em 2018.
A pesquisa é um produto do Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac). Elaborado pelo pesquisador Tarson Núñez, trata-se do terceiro estudo de uma série que deve subsidiar a implementação do RS Criativo, programa da Sedac para fortalecer a economia criativa do Estado.
Apesar da representatividade, o setor vive uma situação de queda no comparativo com outras atividades da economia criativa. Enquanto o número de empregos do conjunto registrou aumento de 21,7% entre 2006 e 2018, o setor de publicação, editoração e mídia caminhou no sentido oposto, com a segunda maior queda percentual do segmento (-16,4%). O percentual é melhor apenas do que o setor de patrimônio e culturas tradicionais (-33,1%), bem menos representativo em números absolutos, segundo a Sedac. A tendência de queda é semelhante em todo o Brasil, mas se mostra mais acentuada no Estado em comparativo com o mercado nacional, que perdeu 6% dos postos de trabalho e 13% no número de empreendimentos.
Levando em conta as quatro áreas que compõem o setor, a editorial (que envolve a publicação de jornais, livros e revistas) enfrentou uma redução de 11%, enquanto as atividades gráficas tiveram reduçao de 39,4% e a de comercialização, que inclui livrarias e papelarias, vivenciou retração de 34,3%. O destaque fica para o segumento de internet, que disparou 939,3% no comparativo, passando de 58 empresas em 2006 para 847 no ano de 2018. Mais informações, incluindo acesso ao estudo completo, podem ser obtidas no site da Sedac.
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