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audiovisual

- Publicada em 28 de Novembro de 2020 às 10:56

Festival Cinema Negro em Ação anuncia premiados da edição inédita

Valéria Barcellos venceu troféu da categoria videoarte local, com 'Rituais Virtuais'

Valéria Barcellos venceu troféu da categoria videoarte local, com 'Rituais Virtuais'


LÍVIA PASQUAL/DIVULGAÇÃO/JC
Maior ação afirmativa do audiovisual gaúcho, o I Festival Cinema Negro em Ação revelou seus vencedores na noite desta sexta-feira (27), em evento realizado pela Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) e pelo Instituto Estadual de Cinema (IECine) – instituições da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac). A mostra competitiva foi iniciada em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, com mais de 20 horas de programação, transmitida ao vivo pela TVE-RS, pela Fanpage da CCMQ e pela plataforma Cultura em Casa, da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. 
Maior ação afirmativa do audiovisual gaúcho, o I Festival Cinema Negro em Ação revelou seus vencedores na noite desta sexta-feira (27), em evento realizado pela Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) e pelo Instituto Estadual de Cinema (IECine) – instituições da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac). A mostra competitiva foi iniciada em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, com mais de 20 horas de programação, transmitida ao vivo pela TVE-RS, pela Fanpage da CCMQ e pela plataforma Cultura em Casa, da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. 
A apresentação dos premiados esteve a cargo das jornalistas Fernanda Bastos, da TVE-RS; Clarissa Lima, assessora de Diversidade da Sedac e coordenadora de comunicação do evento; e Camila de Moraes, cineasta, idealizadora e curadora do festival. As primeiras distinções anunciadas foram as menções honrosas. Nas categorias videoclipe e videoarte os jurados, Ellen Corrêa (Macumba Lab), Thiarles Batista (IEAVi-RS) e Domício Grillo (TVE - RS) destinaram Menção Honrosa Nacional para o videoclipe Killa – Enme, com direção de Jessica Lauane, do Maranhão, e para a videoarte Canudos em minha pele, dirigida por Rosa Amorim, de Pernambuco. 
Na categoria curta-metragem, com júri composto por Daniel Rodrigues (Accirs), Gautier Lee (Macumba Lab), Luiz Felipe de Oliveira Teixeira (Conselho de Ações Afirmativas do IECine) e Pedro Caribé (Cinema de Terreiro, Salvador/BA), a Menção Honrosa Local ficou com a atriz Manuela Miranda, do filme Quero ir para Los Angeles, de Juliana Balhego. A Menção Honrosa Nacional Filme Revelação foi para Inspirações, de Ariany de Souza e equipe, do Rio de Janeiro.
Quem recebeu Menção Honrosa Nacional Filme de Ficção foi Faixa de Gaza, de Lúcio César Fernandes Murilo, da Paraíba. Já a Menção Honrosa Nacional Filme InfantoJuvenil coube a 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antonio Pereira, de Minas Gerais.
A categoria longa-metragem, julgada por Jessé Oliveira (IEACen-RS), Mário Costa (Macumba Lab), Gisela Pérez Fonseca e Felipe Aljure (Festival Internacional de Cinema de Cartagena de Índias/Colômbia) destacou com Menção Honrosa Nacional o filme De Cabral a George Floyd. Onde arde o fogo sagrado da liberdade, de Paulinho Sacramento, do Rio de Janeiro.

PREMIAÇÃO PRINCIPAL

A melhor roteirista negra do festival é a gaúcha Juliana Balhego, de Quero ir para Los Angeles, que ganha um ano de aceleração de carreira no Instituto Dona de Si, da atriz e escritora Suzana Pires. O troféu da categoria videoclipe local ficou com Cristal - Ashley Bank, com direção de Cleverton Borges, que também ganha um prêmio de R$ 5 mil em aluguel de equipamentos de produção em Porto Alegre. O melhor videoclipe nacional foi Você bagunçou comigo - Hyago Sebaz feat. Allvdin, dirigido por Jessica Lauane, do Maranhão. Além do troféu, o videoclipe da diretora maranhense também ganha como prêmio a exibição no Los Angeles International Music Video Festival.
Na categoria videoarte local, Valéria Barcellos ganhou o troféu e o prêmio de R$ 5 mil em locação de equipamentos com Rituais virtuais. O troféu videoarte nacional foi para Marvin.gif PART II, de Marvin Pereira, da Bahia. Quem conquistou o troféu videoarte internacional foi Travessia, com direção de Terra Assunção, de Portugal.
O curta-metragem vencedor da categoria local foi Flamingos, com direção de José Pedro Minho Mello, que, além do troféu, recebe o prêmio de residência no Festival Internacional de Cinema de Cartagena de Índias. O melhor curta nacional é Entremarés, dirigido por Anna Andrade, de Pernambuco.
O filme Raízes é o melhor longa-metragem do I Festival Cinema Negro em Ação. Além do troféu, a diretora Simone Nascimento e o diretor Wellington Amorim, de São Paulo, também recebem o prêmio de residência no Festival Internacional de Cinema de Cartagena de Índias, na Colômbia.
A noite de premiação encerrou com a exibição do curta A namoradeira, que tem roteiro e argumento de Veralinda Menezzes, com direção de Licínio Januário e Jéssica Barbosa. Encerrada a transmissão ao vivo pela TVE-RS, a votação na Fanpage da CCMQ definiu Projeto perigoso, do diretor Fabricio Zavareze, como o melhor curta do I Festival Cinema Negro em Ação pelo júri popular, que leva o prêmio de R$ 1,5 mil concedido pela Associação dos Amigos da Casa de Cultura Mario Quintana (AACCMQ).

ENCONTRO MERCADO E OPORTUNIDADES

O I Festival Cinema Negro em Ação contou ainda com o Encontro Mercado e Oportunidades, no qual os realizadores inscritos apresentaram projetos de longas e séries em desenvolvimento. Os 14 selecionados para os encontros com players convidados, como a plataforma Netflix, são:
“As Cenas de amor e traição”, de Najla Carolina;
“Aurora”, de Irene Santos, Fernanda Oliveira e Sátira Machado.
“Agô”, de Uilson França;
“Clubes Sociais Negros do Brasil”, de Paulo Rogério Lencina;
“Eclipse”, de Rikardo Santana-Silva
“Em trânsito”, Victor Rodrigues e Rômulo Vieira;
“Júlia”, de Juliana Balhego;
“Lenda de Oriki”, de Kaya Rodrigues e Gabriel Faccini;
“O dia, a noite e a eternidade”, de João Gabriel Rodrigues Machado;
“Os pequenos crunonautas”, de Mariani Ferreira, Gautier Lee e Rodolfo de Castilhos Franco;
“Pretas viajantes”, de Domênica Guimarães e Manoela Ramos;
“Princesa Violeta contra o Rei Boladão”, de Veralinda Menezzes;
“Telas Pretas”, de Gautier Lee;
“Tragam-me a cabeça de Orum”, de Ariel Ferreira.