O músico Tom Zé concede uma entrevista ao Especial Bandnews neste domingo (13). Mostrando toda a sua irreverência, o cantor conta no programa como se reinventou durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), esbanjando animação prestes a completar 84 anos. Ele segue envolvido em novos projetos, gravações e lançamentos. O programa vai ao ar às 19h.
Músico de vanguarda, muito ligado ao experimentalismo antes de ele ser tendência, o cantor, compositor e arranjador é um ícone da cultura popular brasileira. Nascido em Irará, filho de um comerciante baiano, cursou música na UFBA.
No ciclo cultural de Salvador, Tom Zé conheceu amigos como Gal Costa, Maria Bethânia e Caetano Veloso, com quem mais tarde gravaria o disco Tropicália ou Panis et Circense. Ele foi de tamanha importância para o movimento tropicalista que chegou a ministrar aulas de música para Moraes Moreira, que formaria mais tarde a banda Novos Baianos.
O artista foi o convidado de estreia da coluna
Um certo alguém, do
Itaú Cultural, em junho. Na entrevista, foi perguntado sobre o que mais poderia querer após mais de 20 álbuns lançados. “A coisa pela qual estou lutando até hoje é para fazer o disco da minha vida. Euclides da Cunha tem aquela famosa frase que resume tudo: ‘o sertanejo é, antes de tudo, um forte’”, disse o sertanejo nascido no interior da Bahia. “A minha principal preocupação é trabalhar para tentar fazer aquilo que acho que preciso fazer. Não penso em futuro nenhum. Tom Zé é um pouco disto: o precário.”