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música

- Publicada em 09 de Setembro de 2020 às 19:38

Elas fazem a melodia na edição online do Unimúsica 2020

Festival Forrobodó traz 25 mulheres instrumentistas em cinco dias de evento online

Festival Forrobodó traz 25 mulheres instrumentistas em cinco dias de evento online


/DDC UFRGS/DIVULGAÇÃO/JC
Uma edição inteiramente dedicada a mulheres que tocam. Essa é programação do Festival Forrobodó: Quando elas tocam, do Unimúsica 2020, projeto musical do Departamento de Difusão Cultural da Ufrgs (DDC). Ao longo de cinco dias, entre 14 e 18 de setembro, 25 artistas instrumentistas irão se apresentar no festival online, que será transmitido pela página no Facebook e no YouTube do DDC e da Ufrgs TV.
Uma edição inteiramente dedicada a mulheres que tocam. Essa é programação do Festival Forrobodó: Quando elas tocam, do Unimúsica 2020, projeto musical do Departamento de Difusão Cultural da Ufrgs (DDC). Ao longo de cinco dias, entre 14 e 18 de setembro, 25 artistas instrumentistas irão se apresentar no festival online, que será transmitido pela página no Facebook e no YouTube do DDC e da Ufrgs TV.
A equipe curatorial, formada pelas musicistas por Ana Fridman, Ana Laura Freitas, Lígia Petrucci, Marta Schmitt e Nanni Rios optou pelo formato misto nas apresentações. Algumas partes do espetáculo serão transmitidas ao vivo, enquanto outras gravações feitas serão transformadas em apresentações conjuntas entre as artistas: "Há alguns vídeos pré-gravados, e cada sessão pré-gravada com um propósito diferente, como um vídeo de todas tocando juntas em uma versão que as instrumentistas só vão conhecer no dia da apresentação, por exemplo", conta a professora Ana Fridman.
A equipe também apostou na diversidade entre os instrumentos e estilos apresentados por cada uma das 25 musicistas: "Há instrumentistas que tocam em orquestras, instrumentistas do choro brasileiro, instrumentistas compositoras, instrumentistas improvisadoras, instrumentistas que também cantam, uma diversidade maravilhosa da qual fico muito feliz em fazer parte", opina a curadora.
Os repertórios escolhidos por elas contemplam perspectivas muito diversas, incluindo peças canônicas de tradições populares e da música de concerto, bem como composições próprias, algumas improvisações e duas estreias de obras que foram criadas especialmente para o festival. Além disso, as convidadas irão atuar na interpretação da música Porto das flores, de Rosinha Valença, que será ouvida em diferentes arranjos nas cinco apresentações.
O nome do festival nasceu da própria diversidade de tons e instrumentos que o evento reúne. Segundo Ana, a palavra "forrobodó" foi escolhida antes mesmo da pandemia de Covid-19: "Marcelo Freire havia trazido a música Forrobodó das meninas, de Joyce Moreno, para Lígia Petrucci (coordenadora) e a letra foi postada no grupo da curadoria. Para Lígia, traduzia um sentimento de festa, de diversidade, de muitas mulheres diferentes, com todas as suas músicas misturadas, tocando juntas em um único evento".
Ao longo da semana, o festival mostrará a produção de 25 mulheres, trazendo cinco diferentes combinações em que se alternam instrumentos como piano, fagote, clarinete, flauta, saxofone, harpa, violão, violino, viola, rabeca, sanfona, contrabaixo, guitarra e percussão. Como professora do curso de Música da Ufrgs, Ana Fridman acredita que o espaço musical em si seja diverso e abrangente: "Nem sempre foi assim e ainda há situações, mesmo dentro das universidades, que não alcançam esse equilíbrio e nem essa diversidade".
Para ela, continuar expandido esses espaços e abrindo portas para o público feminino são os principais ideais para tornar o ambiente da composição cada vez mais propício para mulheres. "A primeira coisa são os exemplos de mulheres que temos na própria universidade, que fazem com que as alunas busquem o máximo de sua competência dentro daquilo que escolheram fazer. Exemplos de fazeres musicais sem fronteiras, sem estereótipos tão comuns entre as músicas populares e eruditas, sem desmerecer qualquer fazer musical em detrimento de outro, apenas buscando uma competência máxima dentro de sua escolha", enfatiza Ana.

PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira, 14/09:
Alzira E (violão, voz e baixo), Gabriela Machado (flauta), Josyara (violão e voz), Lívia Matos (acordeom e voz) e Nina Fola (sopapo e voz)
Terça-feira, 15/09:
Ana Karina Sebastião (contrabaixo e voz), Ange Bazzani (fagote), Lilian Nakahodo (teclado e sintetizadores), Maria Beraldo (clarinete, guitarra, voz) e Simone Sou (percussão e bateria)
Quarta-feira, 16/09:
Carol Panesi (flugelhorn, piano e violino) Cristina Braga (harpa e voz), Gabriela Vilanova (viola), Léa Freire (flauta e piano) e Mariá Portugal (bateria, voz, MPC)
Quinta-feira, 17/09:
Bianca Gismonti (piano e voz), Clarice Assad (piano e voz), Denise Fontoura (saxofone, flauta e voz), Lucinha Turnbull (guitarra, violão e voz) e Navalha Carrera (guitarra e sintetizadores)
Sexta-feira, 18/09:
Ayelén Pais (bandoneon), Joana Queiroz (clarinete, clarone, saxofone e voz), Maíra Freitas (piano e voz), Renata Rosa (rabeca e voz) e Simone Rasslan (piano e voz)
- sempre às 20h