A Fundação Ecarta (João Pessoa, 943) tem duas atrações muito especiais para este fim de semana. Na sexta-feira (12), a Galeria Ecarta inaugura a exposição Terragrita, do artista pelotense e ativista do movimento negro Paulo Corrêa.
A mostra reúne obras em pintura, fotografia, instalação e vídeo que simbolizam histórias de sobrevivência e evocam a força e a resistência da ancestralidade afro-brasileira. A curadoria é de André Venzon e Sabrina Stephanou.
O artista tem 25 anos de trajetória em projetos que dão visibilidade à comunidade negra e em seus trabalhos, a arte pode ser percebida como um fazer humano ligada às manifestações culturais que são representadas de diversas formas. Entre as possibilidades de reflexão está a capacidade de desenvolver um olhar para as mudanças de comportamento emergentes na sociedade, impulsionado pelos processos de percepção, sensibilidade, cognição, expressão e criação.
De acordo com Corrêa, que vem sendo homenageado por diversas instituições públicas pela contribuição à cultura negra e é titular no Colegiado de Culturas Populares pelo Conselho Nacional de Política Cultural, sua obra surge da necessidade de observar o meio que cerca as pessoas para expor a urgência de igualdade social, respeito e justiça pela experiência libertadora que compartilha pensamentos e ideais.
A mostra gratuita pode ser visitada até 12 de julho (de terça-feira a domingo, das 10h às 18h), respeitando os protocolos de segurança das autoridades.
Violonista Angelo Primon é a atração do Ecarta Musical on-line deste sábado
CRISTINA ROSA/DIVULGAÇÃO/JC
Já no sábado, o projeto Ecarta Musical apresenta o show on-line Sala de estar, do violonista, compositor e produtor Angelo Primon. A transmissão acontece via YouTube, Facebook e Instragram da Ecarta, às 18h.
O músico, que soma 31 anos de carreira com atuação variada, abre sua “sala de estar” convidando as pessoas a experimentarem um pouco das inquietudes sonoras aprofundadas pelo estado reflexivo da quarentena, de maneira crua, sem a produção dos palcos. “É uma espécie de imersão sem filtros no som, nas ideias e nos sentimentos que a solitude do isolamento social pode inferir”, conta.
Além das músicas autorais do álbum premiado Mosaico, Primon mostra novas composições e investigações, por meio de improvisos livres no qual provoca o inusitado e chama para uma cumplicidade sonora.
Além das músicas autorais do álbum premiado Mosaico, Primon mostra novas composições e investigações, por meio de improvisos livres no qual provoca o inusitado e chama para uma cumplicidade sonora.